domingo, 13 de dezembro de 2015
Manifestação 13/12/2015
Brasília, a inimiga do Brasil
O Brasil decente exige o imediato
despejo dos farsantes no poder.
Confira o local e o horário de início das manifestações
convocadas pelo Vem pra Rua e pelo Movimento Brasil Livre:
ACRE
- Rio Branco ─ Em frente ao Palácio do governo – 15h
ALAGOAS
- Maceió – Alagoinhas – 18h
AMAPÁ
- Macapá – Praça da Bandeira ─ 10h
AMAZONAS
- Manaus – Escola IEA / Praça do Congresso ─ 14h
- Manaus – Escola IEA / Praça do Congresso ─ 14h
BAHIA
- Salvador – Farol da
Barra ─ 10h
- Feira de Santana – Avenida Getúlio Vargas ─ 10h
- Vitória da Conquista – Praça Guadalajara ─ 10h30
CEARÁ
- Fortaleza – Praça
Portugal / Avenida Dom Luís ─ 16h
DISTRITO FEDERAL
- Brasília – Em frente ao Congresso – 10h
ESPÍRITO SANTO
- Vitória – Praça do Papa – 16h
GOIÁS
- Anápolis – Praça Dom Emanuel -15h
- Goiânia – Praça Tamandaré – 14h
MARANHÃO
- São Luís – Rua dos Holandeses, em frente ao curso Wizard
─16h
MATO GROSSO
- Cuiabá – Praça
Alencastro – 16h
MATO GROSSO DO SUL
- Campo Grande – Avenida Afonso Pena – 16h
MINAS GERAIS
- Araxá – Estádio Fausto Alvin – 10h
- Belo Horizonte – Praça da Liberdade – 13h
- Ipatinga – Parque Ipanema
– 10h
- Juiz de Fora – Praça de São Mateus - 10h
- Uberaba – Praça dos Correios ─ 13h
- Uberlândia – Praça Tubal Vilela – 10h
- Varginha – Conha Acustica
– 10h
PARÁ
- Belém – Praça da República / Teatro Paz – 9h30
PARAÍBA
- Campina Grande – Tropeiros Borborema – 15h
- João Pessoa – Busto de Tamandaré ─ 15h
PARANÁ
- Apucarana – Praça Rui Barbosa – 16h
- Cascavel – Catedral Nossa Senhora Aparecida – 13h
- Curitiba – Praça Santos Andrade – 13h
- Dois Vizinhos ─ Praça da Amizade ─ 15h
- Londrina – Colégio Vicente Rijo – 15h
- Maringá – Catedral
de Maringá – 14h
- Pato Branco – Praça Presidente Vargas ─ 16h
- Ponta Grossa – Praça dos Polacos – 15h
- Rio Negro – Em frente à Afroba ─ 10h
PERNAMBUCO
- Recife – Marco Zero ─ 10h
PIAUÍ
- Teresina – Ponte Estaiada (Avenida Raul Lopes) ─ 16h
- Parnaiba – Balão do Mirante em frente à UFPI – 17h
RIO DE JANEIRO
- Cabo Frio – Praça Porto Rocha – 15h
- Rio de Janeiro – Orla de Copacabana, Posto 5 – 13h
- Niterói – Praia de Icaraí em frente a Reitoria da UFF –
10h
RIO GRANDE DO NORTE
- Natal – Midway Mall
– 15h
- Lajes – Praça da
Catedral ─ 13h
RIO GRANDE DO SUL
- Caxias do Sul – Praça Dante Aliguieri – 16h
- Porto Alegre ─ Praça da Redenção ─ 15h
- Imbé – Ponte Tramandaí ─ 18h
- Novo Hamburgo – Em frente ao Shopping Bourbon ─ 16h
- Pelotas – Praça Coronel Pedro Osorio – 14h
- Santa Cruz do Sul –
Praça da Bandeira– 15h
- Santa Maria – Largo da Biblioteca Pública ─16h
RONDÔNIA
- Porto Velho – Praça das 3 Caixas D’Água – 15h
RORAIMA
- Boa Vista – Praça do Centro Cívico – 16h
SANTA CATARINA
- Balneário Camboriú
- Praça Almirante Tamandaré – 14h
- Blumenau – Em frente à prefeitura – 15h
- Chapecó – Praça Central – 10h
- Criciúma – Em frente à rodoviária – 15h
- Florianópolis – Trapiche da Beira-Mar – 13h-
- Itapema – Praça da Paz – 15h
- Jaraguá do Sul – Praça Ângelo Piazeira – 13h
- Joinville – Centro Eventos Cau Hansen ─ 15h
- Lages – Praça da Catedral ─ 13h
- Mafra – Em frente à Afroba ─ 10h
SÃO PAULO
- São Paulo – 13h – Av. Paulista
- Americana – Praça do Trabalhador – 15h
- Araçatuba – Praça João Pessoa – 15h
- Araras – Paraça Barão de Araras – 9h
- Campinas – Largo do Rosário – 14h
- Araraquara – Parque Infantil ─ 15h
- Bauru – Praça Portugal ─ 13h
- Botucatu – Largo da Catedral ─ 13h
- Fernandópolis – Avenida dos Arnaldos ─ 10h
- Guarulhos – Getúlio Vargas ─ 11h
- Indaiatuba – Pq. Ecológico, Pastel Feira – 9h30
- Itapetininga – Virgílio de Rezende ─ 13h
- Itu – Praça da Matriz ─ 16h
- Jundiaí – Avenida 9
de Julho – 10h
- Ribeirão Preto –
Praça Carlos Gomes – 10h
- Santos – Praça Independência Gonzaga ─ 13h
- São José do Rio Preto – Em frente a Praça Shopping ─ 13h
- Sertãozinho – Praça 21 de Abril ─ 10h
- Sorocaba – Praça do Canhão
– 13h
- Ubatuba – Pista do Skate – 13h
SERGIPE
- Aracaju – Calçadão da praia 13 de julho ─ 15h
TOCANTINS
- Palmas – Praça dos Girassóis
Duro golpe no Foro de São Paulo?
Por Graça Salgueiro
Diosdado Cabello chora, pois perdeu o poder e poderá ser
julgado como chefe de cartel de drogas nos EUA.
|
Com exclusividade, Graça Salgueiro conta como a oposição
impediu que os comunistas fraudassem mais uma eleição na Venezuela.
O ano de 2015 fecha com um grande revés para o comunismo e o
Foro de São Paulo (FSP) na nossa região. Primeiro, com a eleição do conservador
Mauricio Macri na Argentina em 22 de novembro, pondo fim à nefasta dinastia
Kirchner, e agora, com a derrota do PSUV (Partido Socialista Unido da
Venezuela) para a MUD (Mesa de Unidade Nacional) nas eleições parlamentares de
6 de dezembro na Venezuela.
Mas se a eleição venezuelana não foi para presidente, por
que essa importância e por que é um golpe para o FSP? Quando Chávez alterou a
Constituição através de uma Assembléia Nacional Constituinte logo depois de
assumir seu primeiro mandato, as duas casas legislativas foram dissolvidas e
criada apenas a Assembléia Nacional (AN), unicameral, que conta com 167
deputados. Em decorrência de sucessivas fraudes, o PSUV e coligados ocupavam
praticamente todo o parlamento e aprovavam todas as propostas vindas de Chávez
(e agora Maduro) e do número dois do governo, Diosdado Cabello, presidente da
AN.
A MUD é uma coalizão de partidos de centro-direita,
social-democratas, conservadores, liberais e cristãos, mas há também partidos
como “Bandera Roja”, “Movimiento al Socialismo” e “Vanguardia Popular”
pertencentes à Internacional Socialista,
que se uniram desde 2008 com a finalidade de derrotar Chávez e seu projeto
ditatorial comandado desde Havana pelos Castro. O que os une é o amor à
Venezuela e o desejo de vê-la livre do domínio cubano.
Durante anos a oposição denunciou com fartas provas as
grotescas fraudes de que foram vítimas, mas com todos os poderes seqüestrados e
subjugados às ordens de Chávez e Maduro, nada acontecia. Apenas no Referendo
Revocatório de 2007 (http://notalatina.blogspot.com.br/2007_12_02_archive.html)
a fraude não pôde se consolidar plenamente e o “Não” venceu porque, apesar de
fraudar o resultado, não foi possível reverter os números em favor de Chávez.
Então a MUD resolveu mudar de tática e, em vez de denunciar
as fraudes, iria impedí-las de acontecer. Através do Sistema de Inteligência
Eleitoral, elaborado por uma equipe de profissionais especializados em temas
eleitorais e informáticos da ESDATA (http://esdata.info/Quienes-Somos), foi criado o “Projeto
Canta Claro”, onde 7.000 eleitores foram treinados para atuar em 4.500 centros
de votação como “garantidores” da transparência do processo eleitoral.
Dois dias antes das eleições o Alto Comando Militar
reuniu-se com Maduro e Cabello para informar os números das pesquisas de
intenções realizadas pelo SEBIN e a Direção Geral de Contra-Inteligência
Militar, e naquela altura todos já conheciam as enormes vantagens da MUD sobre
o PSUV. Foi então que montou-se a fraude.
No domingo 6 de dezembro 70% dos eleitores acorreram às
zonas de votação que deveriam encerrar suas atividades às 18 horas. Entretanto,
para realizar a fraude o tempo foi estendido em até duas horas sem qualquer
explicação do CNE (Conselho Nacional Eleitoral). Segundo informou um desses
fiscais da MUD, assim foi feita a fraude: o encarregado do caderno de votação
passava os dados das pessoas que não haviam votado, duas horas antes de fechar
a mesa. As mensagens eram apenas os números das cédulas dessas pessoas. Com
esses números faziam novas cédulas, usurpando a identidade do ausente, porém
com a foto do militante. Cédulas falsas mas “legalizadas”.
O CNE insistia em fazer cadernos eleitorais eletrônicos
porque era a única maneira de que as impressões digitais desses usurpadores de
identidade não ficassem como prova, entretanto, os fiscais da MUD insistiram -
e conseguiram - que os votos impressos fossem anexados aos cadernos de votação
com as digitais. Às 18 horas a militância governista mandou os fiscais da MUD
se retirarem para não presenciar a fraude, mas eles se recusaram, insistiram e
conseguiram ficar até o fechamento.
A estratégia do governo não funcionou, por uma lado porque a
vantagem da MUD era evidente demais e irreversível, e por outro, porque esses
“garantidores” instalaram inibidores de sinal em 1.600 centros eleitorais, de
modo que as comunicações entre os psuvistas não puderam acontecer. Diante
disso, Diosdado Cabello quis ativar o plano B que era mobilizar a Unidade de
Batalha Hugo Chávez e outros “coletivos” para causar distúrbios nas ruas. O
plano foi abortado quando o general Vladimir Padrino López, ministro da Defesa
e chefe do Comando Estratégico Operacional, disse que se via “obrigado” a
impedir qualquer manifestação de rua para garantir que se cumprisse o que reza a
Constituição.
Enquanto isso no CNE a reitora Tibisay Lucena travava uma
batalha com os números, uma vez que a cada voto contado a MUD aumentava o
número de eleitos enquanto os do PSUV minguavam. No Forte Tiuna se realizava
uma reunião entre Maduro, Cabello, Padrino López, o comandante da Armada
almirante Frank Montplaisier, e o comandante a Guarda Nacional, major-general
Néstor Reverol. Cabello, Reverol e Montplaisier estavam dispostos a tudo. Então
Padrino López disse que seu compromisso era “salvar a institucionalidade
da Força Armada Nacional com a correta execução do Plano República (o
deslocamento de militares para garantir a tranqüilidade das eleições) e
depois, em caso de graves distúrbios públicos, restituir a ordem”,
lembrando que o que estava em jogo era o cumprimento da Constituição.
Padrino López havia garantido à Casa Branca em um telefonema
dado pelo Pentágono, de que “se respeitaria a democracia e não haveria
banho de sangue”, entretanto, suas ponderações pela legalidade se deviam
unicamente a salvar a própria pele. Padrino López é chavista e defensor da
“revolução bolivariana” desde a primeira hora, um assassino implacável e
repugnante de estudantes indefesos. Ele não fez isso por “crise de consciência”
mas porque está em fim de carreira e é um dos que está na mira da justiça
americana por ligações com o tráfico de drogas e enriquecimento ilícito (http://pancaliente.info/los-secretos-que-el-general-vladimir-padrino-lopez-no-quiere-que-sepas/).
Já era madrugada quando finalmente o CNE anunciou a vitória
acachapante da MUD sobre o PSUV e em seguida Maduro fez um pronunciamento
“aceitando” a derrota. Nada mudou no comportamento do usurpador mandatário
venezuelano e esta aceitação deveu-se à necessidade de demonstrar que na
Venezuela vige uma perfeita democracia, onde os poderes são independentes e
respeitados, em resposta ao presidente Macri que, ao ser eleito, afirmou que uma
de suas primeiras medidas seria afastar a Venezuela do MERCOSUL por não
respeitar as cláusulas democráticas.
Macri é um conservador mas como todo político necessita usar
de diplomacia e engolir sapos de seus parceiros comerciais. Sua primeira visita
a outro país foi ao Brasil, onde teve encontro reservado com a senhora
Rousseff. Não se conhece o teor da conversa mas, certamente, a presidente
brasileira lhe pediu um “voto de confiança” à Venezuela que foi prontamente
dado logo após se conhecer o resultados das eleições e a aceitação de Maduro,
como se eleições livres fossem sinal de democracia.
Atualmente a MUD já tem asseguradas 112 cadeiras no
Parlamento contra 51 do oficialismo, e 4 ainda estão por definir. Mesmo que a
MUD não alcance essas vagas, com maioria de 2/3 seus poderes são enormes: além
de poder aprovar uma lei de anistia para os presos-políticos - que Maduro já
disse em cadeia de televisão que não concederá -, eleger os magistrados do
Tribunal Superior de Justiça, Controlador Geral da Nação e Defensor do Povo,
pode promover voto de censura ao vice-presidente e ministros, o que provocaria
suas destituições, e propor referendos (para destituir Maduro, por exemplo).
Maduro, por sua vez, poderia aproveitar o que lhe resta
desse ano e fazer uso das Leis Habilitantes e pôr em prática uma lei que foi
aprovada em 2010 e com a ordem de “execute-se” pelo falecido Chávez, chamada
“Lei Orgânica do Poder Popular” e que até então ficou no limbo. Essa lei
convoca a criação de um sistema eleitoral ao estilo cubano, com a criação de
18.000 “comunas” para o exercício direto do poder, e com isso criar uma
assembléia paralela, a “Assembléia do Poder Popular”, anulando assim - ou
desconhecendo - os poderes constitucionais da Assembléia Nacional, dos governos
de estado e prefeituras.
Nos Estados Unidos dois ministérios públicos federais, do
leste de Nova York e do sul de Miami, prevêem anunciar em breve acusações
formais contra os militares venezuelanos do “Cartel dos Sóis” por
narco-tráfico, que foi suspensa para não serem acusados de tentar “interferir
no processo eleitoral”, bem como dos sobrinhos de Maduro e Cilia que deverá ter
a primeira audiência no próximo 17 de dezembro. Diosdado Cabello “necessitava”
da fraude para lhe garantir o posto de presidente da AN, pois com a perda do
cargo ele passa a ser um simples deputado dando ao Departamento de Estado dos
Estados Unidos o direito de julgá-lo como a qualquer cidadão comum.
Evidentemente que a vitória da MUD não derruba o FSP mas faz
um estrago considerável, uma vez que as FARC, por exemplo, já não vão poder
circular com tanta desinibição na Venezuela, não contarão com o conchavo de
políticos e magistrados para operar dentro do território venezuelano como fazem
até agora, pois a MUD pretende fazer uma grande faxina no país e restituir os
poderes usurpados à Justiça, colocando nos atuais postos pessoas honradas e
cumpridoras das leis.
Tudo isso parece utópico mas, apesar das distintas
orientações dos partidos integrantes da MUD, ninguém agüenta mais ver tanta
violência impune (no fim de semana que antecedeu as eleições houve 180
assassinatos), quebra da PDVSA, inflação a mais de 300% só esse ano (estima-se
que para 2016 a inflação chegará aos 800%!), desabastecimento geral mas,
sobretudo, viver sob o jugo de uma ditadura comunista totalitária comandada
desde Cuba.
O Foro de São Paulo fará de tudo para impedir que os novos
deputados exerçam seus papéis mas, espero que Deus ajude a esse bravo povo e
restitua a democracia na Venezuela. Amanhã seremos nós, se aprendermos a lição
que nos deu a Venezuela nesse histórico 6 de dezembro de 2015.
PS: Eu já havia entregue o artigo quando me chegou
esse vídeo que confirma minhas suspeitas acerca de um 'poder popular paralelo’
para impedir que os novos deputados possam cumprir com seu mandato.
Assistam ao vídeo abaixo e confiram.
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