quinta-feira, 3 de dezembro de 2015

Eduardo Cunha aceita pedido de impeachment contra Dilma


Revista francesa afirma que saída de Dilma é necessária para solucionar a crise brasileira

Em sua mais recente edição, a conservadora revista semanal francesa “Le Point” afirmou, em editorial assinado por Nicolas Baverez, que a saída de Dilma Rousseff do governo é o primeiro passo para solucionar a grave crise econômica que assusta o Brasil.

Baverez afirma, de chofre, que a Olimpíada de 2016, no Rio de Janeiro, corre o risco de se transformar, assim como a de Atenas, em 2004 na Grécia, em sinal de que o País está a caminho da falência. Enxertada no calendário nacional, custo bilionário, para incensar o inexistente milagre brasileiro, a Rio2016 pode transformar o outrora líder dos BRICS em símbolo do colapso econômico dos chamados países emergentes, débâcle que já acontece sob o manto da incompetência de Dilma Rousseff.

A dinâmica que havia feito do Brasil a sétima economia do planeta acabou, de acordo com o editorial da revista. Enquanto o crescimento do PIB chegou a 7,5% em 2010, a economia verde-loura está em recessão em 2015, pela primeira vez desde os anos 1930, com retração de 3%, índice que pode se aproximar dos 4%. A inflação oficial atingiu 9,4%, podendo fechar o ano em 10,38%, muito além do centro da meta de 4,5%. O desemprego alcançou a marca de 7,6% em setembro, podendo a marca de dois dígitos logo no começo do próximo ano. Enquanto isso, o pode de compra do salário do trabalhador diminui e a pobreza aumenta.

A revista francesa destaca o déficit duplo que ameaça o governo petista: o déficit corrente de 4,5% do PIB e o déficit orçamentário de 9%, que elevou a dívida pública a 70% do PIB. O grau de investimento do Brasil foi rebaixado pelas agências de classificação de risco para a categoria de investimento especulativo. O real perdeu mais da metade do seu valor em relação ao dólar, em menos de um ano.

A Petrobras, palco do maior escândalo de corrupção da História, ilustra o desastre brasileiro, escreve a “Le Point”. Após o maior aumento de capital da história do capitalismo, a petrolífera registrou mais de R$ 50 bilhões de perdas em 2014, devido ao gigantesco caso de corrupção. Os desvios são estratosféricos, que ultrapassam com folga a casa de R$ 10 bilhões, beneficiaram diversos partidos políticos, em especial o PT, responsável pelo período mais corrupto da história nacional.

Ponto morto

Os dois propulsores de crescimento do País estão parados. O consumo interno está em queda livre por conta do elevado endividamento das famílias, cenário provocado pelo chamado crédito fácil concedido aos bolhões na última década. Em outro vértice está a venda de matérias-primas, que representam 60% das exportações brasileiras, afetadas pela crise na China e pelos preços do petróleo. Além disso, o sistema previdenciário, cada vez mais insolúvel, corre o risco de implodir.

Segundo a “Le Point”, o Brasil representa todas as piores características dos emergentes: competitividade degredada, exposição à desaceleração da economia chinesa; forte dependência da renda de combustíveis; dívida externa elevada; duplo déficit estrutural.

Dilma procura atribuir a catástrofe a causas conjunturais. Mas a “Le Point” enfatiza que elas são apenas reveladoras dos profundos desequilíbrios que minam o país: estagnação da produtividade do trabalho, cujo custo aumentou em 150% em dez anos; déficit crônico de investimentos (18% do PIB contra 31% na Índia); fraqueza da concorrência indissociável de um protecionismo endêmico; indigência dos serviços públicos, corte dos gastos sociais; fraqueza do Estado, que se traduz em uma corrupção sistemática e um aumento da violência (alta de 10% dos homicídios).


A revista afirma que as causas da crise são internas e acrescenta que Dilma não tem nem vontade nem legitimidade para interromper a espiral infernal na qual a demagogia colocou o seu país. Sua saída do governo é um requisito à recuperação do Brasil. E finaliza afirmando: “quanto mais cedo melhor”.

Intervenção Militar: Comparação conjuntural de 1964 com 2015

Como em 64a imensa maioria dos militares, embora enxergando o desastre em que fomos metidos – porque não deixaram de ser brasileiros e sofrem todas as consequências do caos – espera que os problemas políticos e econômicos sejam resolvidos com os recursos oferecidos pelas leis vigentes, sem a necessidade do emprego da Expressão Militar do Poder Nacional.

Diferente de 64, o governo do PT sabe que não tem meios para tentar implantar as reformas que julga necessárias, “na lei ou na marra”.

Diferente de 64, os grandes empresários que, naquele tempo, realizavam encontros para debater a conjuntura e assumir suas responsabilidades, hoje, estão presos, porque optaram por aliar-se ao inimigo e, com ele “levar vantagem”! Já chamei isto de suicídio e de oportunismo por ganhos efêmeros, mas, hoje, vejo que foi corrupção, ganância e falta de caráter.

Como em 64, inúmeros grupos estão organizados para manifestar-se contra o comunismo, na forma bolivariana adotada pelo PT, mas, felizmente, por todas as razões da lógica e da prudência, nenhum deles está disposto à ação revolucionária. Não constituem um bloco monolítico, mas, encontram efêmera unidade pela situação caótica por que passa o País.

Diferente de 64não hápor parte dos Governadores dos Estados, qualqueroposição objetiva às esquerdas e ao Governo, muito menos por parte dos de Minas Gerais, do Rio ou de São Paulo, de maneira a interferir positivamente na deposição do PT.

No Congresso, a oposição, embora “majoritária”, tem agido de forma fisiológica, sem determinação e sem a formação de um bloco interpartidário que produza os efeitos esperados por quem pretenda servir de fato à sociedade e não a seus interesses pessoais e corporativos.

A grande mídia, em contraste com o ocorrido em 64, é dependente das verbas de propaganda do governo e empresta seu apoio à defesa da democracia como o ferreiro que dá uma no ferro e outra na ferradura, com raras exceções. Por outro lado, as mídias sociais, inexistentes há cinquenta anos, têm exercido papel preponderante na exposição e difusão das mazelas e na formação da opinião pública, embora, por falta natural de profissionalismo, por vezes, se deixe envolver pela ação contrária do adversário, também ele utilitário dessa ferramenta.

No meio sindical não se conhece nenhum organismo patrocinado pela empresas privadas que esteja promovendo a reação ao proselitismo esquerdista, distintamente do que ocorria há cinco décadas atrás.

No meio estudantil, nas universidades, há um movimento incipiente, promovido por abnegados e discriminados professores, que começa a tomar vulto e que, vez por outra, põe por terra os pífios e surrados argumentos de esquerda que, desde antes de 64, contaminam o meio. Entretanto, muitos jovens estão saindo às ruas nas manifestações de protesto, embora a UNE continue dominada e comprada pelo Governo.

As mulheres brasileiras continuam sendo personagens da defesa da democracia e dos princípios judaico cristãos que caracterizam a essência da nossa sociedade, embora sem a ênfase e o protagonismo que tiveram em 64.

Os militares da reserva, tanto quanto em 64, têm exercido o direito de manifestar suas opiniões que, por certo, representam o pensamento e as preocupações que estão a merecer a atenção profissional e cidadã dos da ativa.

As FFAA estão coesas e a disciplina não corre o risco de ser agredida por “levantes” ou “motins”, o que prova que as “lições aprendidas” sempre mereceram a especial atenção dos militares brasileiros.

A confiança nos chefes e o conhecimento da conjuntura, nacional e do entorno do País, neutralizamconsensualmente, o surgimento de lideranças que assumam posições de destaque ou de relevância ao arrepio da hierarquia, tornando inócua a possibilidade de ruptura ou de ações intempestivas fora do controle dos Comandantes das Forças, não havendo quaisquer indícios de que os militares pretendam quebrar sua fidelidade à Constituição.

Como em 64, não há o risco de divisão interna das FFAA, assim como não há risco de que os militares assumam posições que não representem a vontade e o interesse nacionais. Também não há planos revolucionários para depor qualquer governo,mas planejamentos estratégicos que atendem a qualquer das hipótese de necessidade de emprego do Poder Militar.

Isto impede que, em qualquer situação, haja o risco de falta de coordenação e controle como o ocorrido na madrugada de 31 de março, quando, “por razões diversas”, o movimento revolucionário foi antecipado por tropas do I Exército sediadas em Minas Gerais.
Quanto aos os políticos brasileiros e aos Governadores dos Estados,diversamente do ocorrido em 64não há consenso ou maioria que enxergue como necessária ou que advogue por uma intervenção militar como a ocorrida em 31 de março daquele ano.

Diferente de 64, o Presidente do Congresso Nacional só virá a declarar vaga a Presidência da República se este fato ocorrer estritamente dentro dos preceitos da Constituição Federal, que não incluem, explicitamente, uma intervenção militar, o que não exclui, porém, o risco de que, como em 64, “a perplexidade dos primeiros dias” não dê margem a uma série de manobras visando ao atendimento de interesses pessoais e de grupos políticos.

Diferente de 64, a substituição do Executivo terá que legitimar-se por intermédio do Congresso e não por um decreto ou “Ato Institucional” do novo governo. Todavia, como em 64, o novo Governo passará, logo em seguida, a desgostar indivíduos e grupos, porquanto, antes da deposição, da cassação, da renúncia ou do abandono do cargo, essa discussão irá enfraquecer a coligação de forças políticas e populares que visam este objetivo.

Com certeza, como em 64, seja qual for a forma como o PT será deposto, as divergências começarão já no primeiro dia, o que exigirá a atenção, a vigilância, o empenho, o equilíbrio e a serenidade de todos, de forma a não comprometer ou permitir que a lei seja descumprida e a ordem interna seja ameaçada.

Neste caso, o emprego da Expressão Militar será essencial para assegurar que não haja comprometimento da manutenção e do aperfeiçoamento do regime democrático.

As condições objetivas e subjetivas da conjuntura atual diferem essencialmente das de 1964 e, nessas circunstânciasuma intervenção militar, não logrará o mesmo êxito registrado na história, dividirá o País, poderá unir as vítimas aos seus algozes, comprometerá a confiança que a Nação deposita nas suas FFAA, não terá legitimidade e impossibilitará a conquista do sucesso político almejado.


É o que penso!

O impacto da recessão no Brasil


Governo Paralisado

 
As manchetes dos jornais apregoam: o governo vai ficar paralisado por falta de votação da nova meta fiscal do ano em curso.

País interessante, este nosso. Faltando um mês para o fim do ano fiscal, o Legislativo vota um remendo no orçamento, ajustando a lei à realidade e livrando o Executivo de responder pelo não cumprimento das metas autoimpostas na concepção do orçamento. Assim, legaliza a mentira em que todos fingiam acreditar, não obstante as advertências da imprensa atenta e dos profissionais sérios do mercado.

Repete-se o mesmo golpe legal que já foi praticado no ano de 2014. Vai-se tornando uma tradição.

Mas o que mais surpreende é a notícia de que o governo ficará paralisado. Como assim? Paralisado o governo já está há muito tempo. Os serviços públicos não são prestados, os pagamentos atrasam e a dívida pública se acumula; os restos a pagar aumentam a cada ano – em breve teremos que gerar dois orçamentos, um para viver o novo ano e outro para pagar os débitos dos anos anteriores; os hospitais e universidades fecham por falta de verbas para saldar os compromissos com empresas terceirizadas, com as de segurança e as de higiene e limpeza. Se o Brasil está andando, só pode ser para trás.

Enquanto isso, as diárias correm soltas nos altos escalões, em viagens de ricas comitivas ou de príncipes da república, que multiplicam seus vencimentos com rendas auferidas em passeios desnecessários e que nada trazem de positivo para o país, mas permitem que os sátrapas driblem constantemente o teto dos rendimentos dos servidores públicos.

O governo já está paralisado, continua gastando mais do que arrecada e do que a lei permite e contando com a alteração da mesma para que seu déficit seja menor e esconda o fracasso total de sua política econômica e os resultados da escandalosa roubalheira promovida por políticos que disfarçam seus crimes nas leis mutantes e continuam impunes.

E o Brasil vai remando, procurando crescer ou não encolher à noite, quando o governo dorme.

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