No Brazilian Day comemorado neste domingo em Nova York,
transmitido ao vivo pelo Multishow e pela Globo Internacional, o cantor Fábio
Júnior nem precisou recorrer a algum dos seus sucessos para empolgar a
multidão. Bastou-lhe cobrir os ombros com a bandeira nacional, declarar-se
envergonhado com a roubalheira institucionalizada pelo lulopetismo e
identificar sem rodeios os chefões do bando responsável pela decomposição
moral, econômica e política do Brasil. O desabafo foi encampado em coro pela
plateia composta por milhares de indignados.
Nesta segunda-feira, pela primeira vez num Sete de Setembro,
não houve no Dia da Independência o pronunciamento presidencial difundido por
uma cadeia de emissoras de rádio e TV. Por falta de coragem para dizer a
verdade, e sobretudo por medo das vítimas de 13 anos de tapeação, Dilma
Rousseff escondeu-se num palavrório bisonho divulgado pela internet. Mas não
escapou de ser representada no ato de protesto em Brasília pela versão feminina
do já famoso Pixuleko: ao lado do Lula com traje de presidiário, os manifestantes
promoveram a estreia da Dilma tamanho família e com nariz de Pinóquio.
A presidente que não preside desde o início formal do
segundo mandato agora foge até de gravações na TV. Está proibida há muito tempo
de dar as caras nas ruas do país (ou, como avisa o vídeo, de qualquer lugar
onde haja gente nascida neste viveiro de corruptos). As revelações do
empreiteiro Ricardo Pessoa e o inquérito chancelado por Teori Zavascki
embarcaram os ministros Aloizio Mercadante e Edinho Silva no bote de investigados
que flutua no mar de lama que cobre o Planalto ao naufrágio. Não há esperança
de salvação, até porque já não há sinais de vida inteligente no governo.
Prova disso é que os cretinos homiziados no palácio
continuam a agir como se todos os brasileiros fôssemos idiotas. Não somos,
reafirma o show de Fábio Júnior. Idiotas foram sempre eles. Logo serão também
ex-governantes.