terça-feira, 11 de agosto de 2015

Autoridade Legal e Autoridade Legítima

Por Maria Lucia Victor Barbosa

pt-rachadoA corrupção no Brasil tem uma longa trajetória, que aliada à impunidade nos infelicitou ao longo dos séculos. Sem me alongar sobre o tema recordo que o Estado brasileiro teve desde seu início ação centralizadora e tuteladora da Nação. Tudo dependia do governo e, assim, o comércio e a indústria estavam atados às autorizações, às tarifas protecionistas, às concessões, o que facilitava o suborno. Em essência nada mudou.

Em 2002, o PT chega à presidência da República jactando-se de ser único partido ético que vinha para acabar com as mazelas da política brasileira. E melhor: à frente do partido havia um “pobre operário” capaz de salvar a pátria, um padroeiro dos pobres e oprimidos.

Contudo, pode-se dizer que nunca antes nesse país houve um partido tão corrupto quanto o PT. Os petistas institucionalizaram a corrupção e convidaram aliados políticos e a inciativa privada para abrir franquias de roubalheira.

A força e a impunidade do PT se deveram basicamente a três fatores: a ilusão gerada pela propaganda, através da qual Lula da Silva foi endeusado. A inexistência de oposições, tanto partidárias quanto institucionais. A falta de cultura cívica do povo sempre dependente do Estado paternalista e indiferente aos escândalos de corrupção dos poderosos.

Além da corrupção o governo petista expandiu os males do Estado Brasileiro: o patrimonialismo, o nepotismo, a burocratização e, sobretudo a incompetência. Tudo sob a imagem da perfeição, das maravilhas que o magnânimo pai Lula prodigalizava aos desvalidos salvando-os da miséria.

Nos porões do poder, porém, muito mais lucravam os que Lula, para efeitos externos, chama de elites, várias das quais se associaram em contubérnios com a companheirada de modo nunca visto. E, assim, roubou-se em milhões, em bilhões, em avantajadas cifras no país do dá-se-um-jeito.

Primeiro, articulou-se o mensalão ou compra de congressistas como forma de sustentar o projeto de poder do PT. Inabalável, mesmo sob o efeito das condenações do STF onde se notabilizou o ministro Joaquim Barbosa que logrou enviar para a cadeia maiorais do PT como José Dirceu, José Genoíno, Delúbio Soares, João Paulo Cunha, além dos auxiliares dos criminosos, Lula logrou eleger uma mulher que não consegue sequer proferir um pensamento coerente.

Com ela deu-se o terceiro mandato de Lula da Silva. Foi o tempo do descalabro com todos os possíveis erros que se pode cometer em economia.  Mesmo assim, Rousseff, com pouca margem de votação se reelegeu montada nas mentiras e no terrorismo politico do marqueteiro João Santana, que atribuiu ao adversário o apocalipse brasileiro que se vê agora é da autoria da criatura de Lula e dele próprio.

O presidente de fato seguiu inimputável, sempre a repetir que não viu nada, não sabia de nada, não ouvia nada, enquanto a inflação, o desemprego, a inadimplência vão infelicitando eleitores e não eleitores do PT.

O megaescândalo do petrolão estilhaçou a Petrobrás, orgulho nacional, tomada de assalto pelo aqui citado contubérnio. Mas, assim como o ex-ministro Joaquim Barbosa surgiu alguém que fez a diferença, o juiz Sérgio Moro, destacando-se também o trabalho da Polícia Federal e de procuradores na 0peração Lava Jato. Nesta ação inédita no Brasil estão indo para cadeia não só doleiros e auxiliares da rapina chamados de operadores, mas também presidentes das maiores empreiteiras, seus diretores e ocupantes de altos cargos na Petrobras.

Possivelmente, o povo tomaria conhecimento desses fatos com indiferença se não fosse o esboroar da economia, pois é certo que não há governo que resista quando a economia vai mal. Junte-se a isso a inconformidade popular que não aceita pagar pela incompetência governamental e temos o resultado da última pesquisa Datafolha, na qual Rousseff aparece como a pior presidente que o Brasil já teve, com 71% de reprovação e só 8% de aprovação.

É dito, falseando a questão, que um impeachment da inoperante presidente levaria ao caos institucional. Quando Collor, com grande participação do PT, sofreu o impeachment por muito menos do que hoje ocorre, as instituições ficaram intactas.

Falso também a presidente dizer-se intocável porque foi eleita pelo voto. Uma coisa é autoridade legal, outra é autoridade legítima. No momento ela não é mais legitimada pela população e o que se chama de crise política pode ser traduzida por crise de representatividade. Ela não representa mais o povo cansado de seu estelionato eleitoral e de sua incompetência.

O PT legou ao Brasil uma crise política de representatividade, uma crise econômica e uma crise de valores. A saída de Rousseff da presidência, dentro dos trâmites legais não é golpe. Golpe é sua permanência. Afinal, a emblemática segunda prisão de Jose Dirceu demonstrou que o PT nunca agiu em nome da causa, mas em causa própria. Não dá para suportar mais um governo assim. A causa caiu.





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Maria Lucia Victor Barbosa é Socióloga

A RESPONSABILIDADE POLÍTICA DAS ELITES

Por Jorge Maranhão

Pelo menos quatro campanhas pela ética na política e contra a corrupção de quatro grandes segmentos de cidadãos atuantes foram lançadas nos últimos anos, sem, no entanto, se articularem numa legítima ambição de abranger toda a sociedade. Se não, caro leitor, responda com honestidade se já tinha notícia de alguma delas ou mesmo as viu frequentar o espaço da grande mídia. De setores de entidades civis, de profissionais liberais,  sindicatos, igrejas e estudantes, vemos a continuidade da campanha do MCCE – Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral, que nos legou a Lei da Ficha Limpa, e que agora se dedica à causa da reforma política. Garanto que o leitor tem sido bombardeado pelas sugestões de reforma de nossos políticos, mas não do que propõem entidades civis da expressão de uma CNBB, OAB, UNE entre outras mais de cinquenta preocupadas com o tema. Ou de campanhas de entidades empresariais e algumas empresas singulares, como a do MBE – Movimento Brasil Eficiente (que propusemos que incorporasse também o fim ético, tornando-se MBE², uma vez que não existe eficiência sem ética), lutando pela simplificação e transparência tributárias, uma das maiores fontes da corrupção social. De setores dos operadores da Justiça, como os promotores públicos, temos acompanhado a campanha “O que você tem a ver com a corrupção” extrapolar até mesmo nosso território e ser recomendada como iniciativa da própria ONU. E ultimamente presenciamos a Campanha pela Moralidade Nacional que, de iniciativa originária no Clube Militar, tende a ganhar a adesão de várias outras entidades militares por todo o território nacional. Se muito tem se indignado cada um destes segmentos da elite de nossa cidadania, pouco tem sido articuladas estas iniciativas para a mobilização de toda a sociedade. Pois, se todas dependem da mídia de massa, pouco tem sido abordada a pauta que está por trás de tudo: a crescente onda de relativismo moral que enfrentamos. Talvez pelo fato do problema começar pelos operadores da própria mídia e ser de tal monta que acaba passando despercebido em meio a um noticiário alucinantemente dedicado a obsessiva cobertura dos delitos sem-fim de nossa classe política. Para além de a mídia de entretenimento estar dedicada a revolucionar os costumes morais tradicionais de um país “careta”, como se referiu recentemente sobre a sociedade brasileira um famoso novelista campeão global de audiência.

Há anos firmamos a convicção de que tais iniciativas, por mais legítimas que sejam, não terão a força necessária de mudar nossos miseráveis costumes políticos se não se convergirem para o espaço público da mídia de modo unificado e simples, num formato que privilegie mais os enunciados de propostas do que análises profundas e dissertações eruditas. Pois é, sobretudo, na mídia que a corrupção dos valores morais do imaginário social brasileiro confunde conceitos e traveste de normalidade situações absolutamente anômalas. Se não entendemos a diferença entre o valor intrínseco da vida e as chamadas “condições de vida” de viés esquerdista, entre igualdade de oportunidades e igualdade social – que traz oculta a negação das leis pela celebração de privilégios corporativos, entre Estado e governos, entre legalidade e moralidade pública, entre Justiça e justiça “social”, e principalmente entre responsabilidade política de todos, e para além de responsabilidade social de empresas, responsabilidade civil profissional, ou responsabilidade fiscal de governantes, não temos condições mínimas de autonomia, de pensamento, de liberdade, enfim. Liberdade, aliás, que de alteridade como manda a tradição filosófica, entre nós é trocada pela liberdade de identidade, alheia e a despeito da lei.

Uma elite de cidadãos conscientes e atuantes no Brasil tem a urgente necessidade de escolher entre o paradigma hobbesiano do homem como lobo do homem ou a utopia rousseauniana do bom selvagem! Ou seja, entre a ideia da tradição classicista do pecado original – que confirma o livre arbítrio da liberdade da escolha individual – e o romantismo do mito adâmico do homem puro e sem pecado, o qual só se torna “mau” e “pecador” pela ação deletéria da sociedade. Se no primeiro paradigma assumimos as consequências por nossas escolhas individuais como cidadãos livres, tornando possível a transição de uma cultura de transgressão para uma cultura de plena cidadania, no segundo modelo ideológico diluímos a responsabilização penal para toda a sociedade tornando-nos todos cúmplices da omissão política e transferindo cinicamente a culpa para as calendas de nossa formação histórica ibérica ou para a fatalidade da generalização do povo sem instrução elementar.

Urge a cada cidadão mais consciente e atuante reconhecer a sua responsabilidade política diante da verdadeira reforma cultural que o país deve enfrentar e que pode ser expressa em três pontos principais: 1) a construção de um novo imaginário social na mídia, sobretudo no que tange ao resgate de uma cultura política fundada em valores morais, superando “a voz das ruas” meramente reivindicatórias pela voz dos cidadãos responsáveis por propostas de políticas públicas consistentes; 2) a defesa de instituições de Estado fortes e independentes, em detrimento direto da burla do Estado-empresário, que garantam os valores constitucionais da vida, da justiça, da propriedade e da liberdade; e 3) a maior qualificação do debate público pela superação do dilema da alegada crise de gestão do setor público e a crise de valores do setor privado, raiz do mau tempo econômico que vivenciamos.

Hoje, sem sombra de dúvida, esta é a agenda indeclinável da cidadania. Se a Educação tem patinado ao longo das últimas décadas, e apresentado um viés doutrinário cada vez mais coletivista e relativista; se a Justiça tem se mostrado lenta, pouco eficaz, corporativista e o menos transparente dos poderes; e se a mídia não reconhece a sua própria responsabilidade cívica – como manda, aliás, o artigo 221 da C.F. sobre as premissas de sua concessão pública – diante da construção e difusão de valores morais, caberá a esses cidadãos atuantes, uma verdadeira elite da sociedade, os verdadeiramente melhores de nós, e não necessariamente os mais afortunados, tomar para si esta inadiável tarefa.

Desde o marco fundador da cidadania, a promulgação da Carta Magna na Inglaterra de 1215, até os dias atuais, o que entendemos como cidadania vem evoluindo. Num primeiro momento, a luta era por direitos sociais, expressa em filantropia e assistencialismos, seja pelas razões e ação das Igrejas, seja pelas razões e ação do Estado. Num segundo momento, a cidadania passa a ser vista como a defesa da legalidade e das conquistas civis, e a própria urbanidade, ideário iluminista que nos persegue até hoje. Mas ao longo do tempo, conforme essas conquistas se consolidaram, a definição de cidadania avançou para se repensar a relação entre cidadãos pagadores de impostos e eleitores, e aqueles eleitos para postos no poder público. Cidadania não é mais apenas a defesa de direitos, mas principalmente a compreensão de que a cada direito conquistado corresponde o dever de fiscalizar a execução dos orçamentos públicos, de cobrar de políticos e servidores a transparência e a moralidade pública inerente às funções que desempenham, e de que se trabalhe para a independência e valorização das instituições de Estado, a fim de se garantir efetivamente o fortalecimento da democracia, os alegados direitos sociais e as oportunidades iguais para todos. Por que as duas maiores revoluções culturais da humanidade ocorridas nas últimas décadas assim exigem: diante da conscientização ambiental sobre os limites de renovação dos recursos naturais do planeta e da abertura de dados pela tecnologia da informação sobre o interesse realmente público da ação dos governantes, o sentido da cidadania tem sido mais da ordem do dever político do que da mera reivindicação populista de direitos sociais ilimitados.

Depois de trinta anos de militância na mídia, estamos convencidos de que não superaremos nossa cultura de transgressão e omissão políticas, o corporativismo de nossas instituições jurídicas, as persistentes deficiências da qualidade de nosso ensino público, a degradação global dos valores morais da família e das igrejas e o imediatismo patrimonialista de nossa ação empresarial, sem um verdadeiro choque de mídia, a exemplo do que já ocorreu em democracias mais maduras. É urgente que nos reunamos numa só elite de cidadãos políticos as lideranças dos mais variados segmentos preocupados com a crise ética que nos degrada a todos. E isto só com uma grande campanha de mobilização nacional que capture e divulgue o pensamento de uma elite de cidadãos atuantes, verdadeiros agentes de cidadania que compreendem que controle social se faz com propostas objetivas e eficientes de políticas públicas e com participação permanente no debate público. Uma campanha mais cívica do que meramente publicitária, que nos apresente a nós mesmos. Por que esses agentes existem, e são muitos. Assim como suas propostas boas e inovadoras. Mas o que nos deprime, para além da recessão econômica, é a nossa ressaca moral. Na verdade, um fenômeno de mídia resultante de uma cobertura obsessiva e irresponsável de nossa miséria política, a consagração de uma “opinião publicada” de uma decantada cultura de transgressão a que somos fatalmente condenados por uma mera idiossincrasia doutrinária, uma fixação mórbida pelo fracasso, um compromisso com a derrota por antecipação, um arraigado complexo de vira-lata. Uma mídia vassala no acompanhar a chapa branca do poder constituído e não a ação inovadora da cidadania constituinte.

Como dizemos aqui no nosso Instituto A Voz do Cidadão: “Não basta aos cidadãos terem responsabilidade civil. Não basta às empresas terem responsabilidade social. Não basta aos governos terem responsabilidade fiscal. Para o país voltar a crescer, é preciso o compromisso de todos para com a responsabilidade política, expressão de uma verdadeira cultura de cidadania”.




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Jorge Maranhão é mestre em filosofia pela UFRJ, dirige o Instituto de Cultura de Cidadania A Voz do Cidadão.

Dilma disse que faria o diabo na eleição, mas condena o “vale-tudo” e critica o “quanto pior, melhor”


dilma_rousseff_546Oportunismo barato – Arrogante, truculenta e mergulhada em uma crise múltipla que chacoalha o Palácio do Planalto e derrete o País em todos os seus quadrantes, a petista Dilma Vana Rousseff tenta desesperadamente abreviar o próprio calvário político, mas não será com discursos oportunistas e de encomenda que o atual cenário há de mudar.

Como sempre a reboque de um palavrório mentiroso e desconexo, Dilma, nesta segunda-feira (10), tentou colocar a responsabilidade pela crise no colo dos opositores, como se a população não conhecesse a realidade dos fatos. Em visita oficial à capital maranhense, onde participou da entrega de unidades do programa “Minha Casa, Minha Vida”, a presidente da República condenou o que classificou como “vale-tudo”.

“Vou fazer um apelo. Vamos repudiar sistematicamente o vale-tudo para atingir qualquer governo, seja o governo federal, seja o governo dos estados, dos municípios”, disse a presidente. “No vale-tudo, quem acaba sendo atingido pela torcida que eu já disse do ‘quanto pior, melhor’, é a população do país, dos estados e dos municípios”, afirmou a petista.

“Ninguém que pensa no Brasil, ninguém que pensa no povo brasileiro deve aceitar a teoria dos processos que falam: ‘eu não gosto do governo, então, vou enfraquecer ele. Então, eu aposto no quanto pior, melhor’. Quanto pior, melhor para quem? Para quem? É pior para a população, para o povo e para todos nós”, emendou a presidente.

Por ainda ser o Brasil uma democracia, Dilma tem o direito à livre manifestação do pensamento, como garante a nossa Carta Magna, mas não pode querer que a população, como um todo, dê crédito à destemperança oficial, pois sabe-se que a atual crise que coloca o Brasil à beira do despenhadeiro é fruto da irresponsabilidade e da incompetência da presidente.

Cada vez mais acuada e temendo a instalação de um processo de impeachment no Congresso Nacional, Dilma apela ao sentimentalismo rocambolesco para tentar sensibilizar a opinião pública, que em sua extensa maioria reprova o governo mais corrupto da história verde-loura.

A desfaçatez de Dilma Vana Rousseff é tamanha, que a petista aproveitou o ensejo para cobrar aquilo que não faz e muito menos sonha em fazer: acabar com os interesses partidários do governo, que sofre com o aparelhamento da máquina e com a corrupção sistêmica.

Sem qualquer sinal de rubor facial, Dilma avançou em seu discurso populista e disparou: “O Brasil precisa de uma coisa: o Brasil precisa muito, mais do que nunca, que as pessoas pensem primeiro nele, pensem no que serve à nação, à população brasileira e, depois, pensem em seus partidos e nos seus projetos pessoais”.

Ora, o PT saqueou os cofres públicos ao longo de doze anos ininterruptos, mas a presidente quer convencer os incautos de que é preciso pensar no Brasil, não em interesses pessoais. Fosse essa esse verdadeira, a Operação Lava-Jato, que desmontou o maior esquema de corrupção da história moderna, jamais teria acontecido.

Ademais, não se pode esquecer que Dilma não tem moral para cobranças de qualquer naipe, pois ela própria afirmou, durante a corrida presidencial de 2014, de ser capaz de fazer o diabo para garantir a vitória nas urnas. Fato é que a verdade está aparecendo e Dilma não quer passar para a história como uma mitômana que foi conivente com a corrupção e responsável pelo caos econômico.


Aos brasileiros de bem resta torcer para que a história se repita, pois Getúlio Vargas, o ditador populista, saiu de cena em 24 de agosto. Sempre lembrando que o UCHO.INFO não deseja o mal a Dilma Rousseff, mas apenas quer vê-la longe do poder central. E PT saudações!

A política econômica e as relações políticas

Por Ana Amélia


"Aí, eu choro"

Por Paulo Roberto Gotaç

O comportamento atual dos nossos políticos atingiu um estágio lamentável que excede os mais baixos limites éticos, fazendo uso intenso e superlativo da premissa de que os fins nunca justificaram tanto os meios. 

São eles odiosos individualistas, alucinadamente pragmáticos e insensíveis às críticas e angústias da sociedade, à qual deveriam dedicar o melhor de suas capacidades e bons propósitos, desestimulando, por tabela, a juventude, descrente, a participar responsavelmente  dos destinos do país, triste repercussão do exemplo que dão diariamente. 

Dentro desse ambiente insólito, é desanimadora a informação que vem sendo veiculada por alguns órgãos da imprensa e pelas redes sociais, dando conta de que o ex-presidente Lula, ameaçado pelos trâmites do processo da operação lava jato, pode assumir, por sugestão partida dos subterrâneos do PT, um Ministério, a fim de que passe a dispor do indispensável, face às circunstâncias, foro privilegiado e, assim, se manter blindado da saraivada de suspeitas que se abatem sobre ele. 

O mais desesperador é que está sendo divulgado ainda que duas são as pastas cogitadas, a da Defesa e a das Relações Exteriores.

A se confirmar tais especulações macabras, só resta sentar no meio fio mais próximo e exclamar: "Aí, eu choro " como lamentava um personagem, Galeão Cumbica, da saudosa Escolinha do Professor Raimundo, criação imortal do saudoso Chico Anísio.


Fonte: Alerta Total



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Paulo Roberto Gotaç é Capitão de Mar e Guerra, reformado.

Perseguição aos Cristãos: Estado Islâmico decapita 21 cristãos egípcios

Por Nesha Butter


Fonte: YouTube