quinta-feira, 6 de agosto de 2015

Terrorismo…


Caros amigos

Poucos cidadãos brasileiros NÃO têm o direito de condenar o terrorismo. Entre estes estão a Governanta Dilma Rousseff e o Ministro Jaques Wagner. A primeira porque participou de atos de terrorismo contra o Estado brasileiro – e não se arrepende de tê-lo feito – e o segundo porque, como Governador da Bahia, substituiu, em uma escola pública, o nome de um General pelo do maior e mais perigoso terrorista da história deste país.

De Dilma fica óbvia a posição de impedimento, já, com relação ao Sr Ministro, ainda cabe comentário face a atitude incoerente de condenar e qualificar como terrorismo um ato de vandalismo executado em frente ao “Instituto Lula da Silva”, sobre o qual há fundadas suspeitas de que possa ter sido executado pelas próprias vítimas, porque, de petistas, terroristas e vândalos, tudo se pode esperar!

Fico a me perguntar: Que tipo de cidadãos estão sendo formados na Escola Carlos Marighela? Que exemplo está sendo oferecido aos alunos por intermédio da “ficha policial” do terrorista que dá nome ao educandário? Como os alunos desta escola podem julgar um ato de terrorismo se foram instruídos a enaltecer e a orgulhar-se da obra de um terrorista? Que explicação tem o Sr Jaques Wagner para dar a estas conflitadas mentes infantis, coisa que, até hoje, não se dignou a fazer para os militares?

Tanto Dilma quanto Jaques Wagner não têm moral para comentar ou condenar o suspeitíssimo atentado ao centro de coordenação geral de atividades suspeitas sob a fachada de “Instituto Lula da Silva”!

Mais um MILITAR na LAVA-JATO. Agora do Exército. Coronel Oliva Neto


eb e lavjatoMercadante aos poucos vem sendo afastado do Planalto, dizem até que será substituído por Jaques Wagner, que está cada vez mais próximo de Dilma. Será que isso tem a ver com a investigação da Lava Jato, que enfim chegou ao Planalto/Alvorada?

Aloisio Mercadante, seu irmão, coronel Oliva Neto, e autoridades ligadas diretamente a Dilma e nomeadas por ela, como o diretor da Eletrobras Valter Cardeal e o diretor da Eletronorte Adhemar Palocci foram citados em reportagem publicada na revista Isto É.

A revista diz que a investigação do MPF reúne indícios de que o Coronel Oliva Neto possa ter atuado como um operador de Mercadante, que ao assumir a pasta de Ciência e Tecnologia insistiu na a realização de uma nova licitação para a usina Angra 3. Coronel reformado, Oliva Neto ocupou até 2007 o cargo de chefe do Núcleo de Assuntos Estratégicos (NAE) da Presidência. Desde então, ele reativou a Penta Prospectiva Estratégica e passou a prestar consultoria em todos os grandes projetos do governo do PT na área de defesa, não só na compra dos submarinos, mas dos helicópteros franceses EC-725 e em projetos da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016.

Em 2010, a Penta se uniu à Odebrecht Defesa e Tecnologia, criando a Copa Gestão em Defesa. Depois foi adquirida a Mectron, que igualmente firmou sem concorrência contrato com a Amazul Tecnologias de Defesa, estatal de projetos criada por Dilma para atuar no Prosub.

A Lava Jato puxará agora o fio desse novelo que pode levar a identificar possível tráfico de influência de Mercadante e eventual uso da empresa de consultoria de seu irmão para recebimento de propina.


Se as coisas continuarem caminhando dessa maneira não serão somente José Genoíno e José Dirceu que terão que devolver medalhas. Alguns terão que devolver além das medalhas, suas estrelas, galão e platinas.

É preciso um governo com mudanças a fundo



Hoje foi um dia de declarações graves da cúpula do governo e de dólar batendo em R$ 3,50. O dólar a esse preço é um sintoma da gravidade. Mas também pode ser um fiapinho de solução para a economia. Fiapo, pois a solução maior da crise é política.

Michel Temer, vice-presidente, em geral comedido, convocou jornalistas para dizer, com voz nervosa, que não tem dúvidas de que a situação é grave, que é preciso "alguém" para reunificar o país.

Joaquim Levy, ministro da Fazenda, quase repetiu Temer. Disse que a situação das contas do governo e da economia é grave.

Em resumo, os dois se referem ao fato de que a Câmara dos Deputados, liderada por Eduardo Cunha, adotou medidas que podem levar ao impeachment de Dilma Rousseff, e também ao fato de que o Congresso ameaça aprovar leis que estouram ainda mais as contas do governo, o que vai agravar ainda mais a crise econômica.

Como a política está à deriva e ninguém sabe o que vai acontecer, o dólar voa. Faz um ano, estava em R$ 2,27: subiu 54%. Isso é medo e especulação de que a situação no Brasil vai piorar, sendo melhor tirar parte do dinheiro daqui.

Fosse outra a situação política, o dólar alto poderia ser um começo de solução. Dólar mais caro barateia os produtos brasileiros, encarece os importados. Assim, pode haver estímulo para se produzir mais aqui no Brasil, para substituir importados e vender mais para o exterior.

Por ora, esse é o único estímulo possível para a economia. O governo não tem como gastar, empresários não investem, consumidores compram menos por medo do futuro e falta de dinheiro. Juros altos fazem o resto do estrago.

A saída poderia então ser o dólar, o câmbio, que, feitas todas as contas certas, está em um nível equivalente ao de 2006, que ainda favorecia exportações.

Mas dólar alto também pode criar problemas para empresas com despesas em dólar; pode causar inflação. Para que o dólar alto não atrapalhe, é preciso que as contas do governo não piorem, é preciso que o governo tome medidas para o futuro. A expectativa de um futuro melhor pode aliviar a situação no presente. Mas, para isso, é preciso algum governo e um governo que saiba que é preciso fazer mudanças a fundo. Está difícil.

Janot afirma que Collor recebeu R$ 26 milhões de propina; carros de luxo seriam produtos de crime


fernando_collor_23No prego – Procurador-geral da República, Rodrigo Janot enviou manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) para que os carros de luxo do senador Fernando Collor de Mello (PTB-AL), apreendidos na Operação Lava-Jato, não sejam devolvidos ao parlamentar.

No documento, Janot descreve que os veículos são possivelmente produto de crime. Ele também citou que as investigações apontam que Collor recebeu R$ 26 milhões em propina, entre os anos de 2010 e 2014, através de um “sofisticado esquema de lavagem de dinheiro”.

O parlamentar teria recebido, entre 2011 e 2013, cerca de R$ 800 mil em depósitos “fracionados”, levantando suspeita do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). O relatório enviado ao STF ainda menciona pagamentos de altos valores em dinheiro vivo feitos ao senador, como depósito de R$ 249 mil feito pela TV Gazeta de Alagoas, da qual Collor é sócio.

Outras duas empresas do senador – Água Branca Participações e a Gazeta de Alagoas – também aparecem nas investigações da PGR. Segundo a investigação, há depósitos feitos em nome de uma empresa em favor de outra, com operação realizada por um assessor de Collor no Senado desde 2007.

Os investigadores suspeitam que a Água Branca é uma empresa de fachada, por não ter empregados, sede e nem participação em outras empresas. “Mas estranhamente tem a propriedade de três carros de luxo”, escreve o procurador-geral ao STF.

No mais, os investigadores relatam transferências para pagamento de um dos veículos feitas por empresa que já recebeu mais de R$ 900 mil, no mesmo ano da aquisição do carro, de negócios vinculados ao doleiro Alberto Youssef, delator da Lava-Jato.

Rodrigo Janot sustenta que a maior parte dos veículos – Lamborghini, Ferrari, Bentley e Land Rover – estão registrados em nome da empresa Água Branca Participações. O Porsche está em nome da GM Comércio de Combustíveis.

De acordo com o procurador, as empresas que deveriam solicitar a devolução e não Collor, a menos que fosse apresentada uma justificativa que apontasse o motivo de o senador se considerar proprietário dos automóveis. Além disso, Janot afirma que não cabe restituição de produto de crime, pedindo que o STF negue a solicitação do senador.

Para o procurador, a compra da Lamborghini foi feita com entrega de um veículo no valor de R$ 400 mil, mais financiamento de R$ 1,6 milhão, além de pagamento de parcelas em dinheiro no total de R$ 1,2 milhão. Na peça encaminhada ao STF, Janot revela que o financiamento da Lamborghini está “inadimplente”, provavelmente em razão do “fim do fluxo de propina” pela deflagração da Lava Jato.

Vale ressaltar que, em todo o documento, o procurador-geral aponta indícios de que os veículos foram usados para lavagem de dinheiro. O caso será analisado pelo ministro Teori Zavascki, relator da Operação Lava Jato no STF. (Danielle Cabral Távora)

Aécio Neves fala sobre a prisão de José Dirceu e a as Manifestações de 16/08 #VemPraRua



Aécio Neves voltou a falar, hoje (04/08), sobre a prisão do ex-ministro José Dirceu e sobre a gravidade da extensão da cobrança de propinas também das empresas prestadoras de serviços.

"Quando assistimos agora empresas prestadoras de serviços também tendo que pagar propina, como denuncia o Ministério Público nessa última fase da delação que levou inclusive em parte à prisão do ex-ministro José Dirceu, é a demonstração de que para se trabalhar com esse governo tinha que se pagar pedágio", disse.

Propensão Genética para roubar


“Só existem dois grupos em verdadeira luta no Brasil: os que estão roubando e os que querem roubar”. (Tenório Cavalcanti - o famoso "Homem da Capa Preta", lendário político da Baixada Fluminense e ex-dono do jornal "Luta Democrática").

Michel Foucault, célebre pensador, filósofo e médico-psiquiatra francês revolucionou a década de 70, do século passado, afirmando que, afora a demência, todas as doenças mentais são conseqüência de pontos de vista culturais vigentes na sociedade em certo momento histórico.

Haja vista a homossexualidade, classificada na década de 50 como doença, incluída no Catálogo Internacional da ONU, e hoje percebida como um comportamento agradável e até motivo de orgulho pelos praticantes, chegados e participantes. Esse movimento acompanha, como repetição ou farsa, os costumes da Grécia antiga, que, no século V aC.,  apoiavam a homossexualidade como comportamento socialmente aceito, assim como o materialismo e a idolatria de diversos deuses, ditos “olímpicos”.

No Brasil, ganha corpo uma legislação para incorporar a homossexualidade como comportamento aceito e o repúdio, incluído como delito penal, da homofobia. Só falta uma lei que nos obrigue à prática, contrariando as célebres disposições do Deuteronômio.

Em nosso país, por outro lado, sempre aceitamos o ladrão famoso e rico, o ladrão das elites, como digno de admiração silenciosa e até de elogios cochichados. O honesto subjugado, ou seja, aquele que mesmo que deseje, jamais consegue roubar, por medo ou incompetência, sempre admirou a capacidade crítica dos rompedores, dos grandes vigaristas que desafiam as leis caretas e se lançam em enormes tacadas, com suas malas pretas, estilo 007. Os pequeno- burgueses ufanam-se dos protagonistas, transgressores das leis, formadores de quadrilhas, até então inexpugnáveis.

Por outro lado, os brasileiros acham insuportável aquela rama da sociedade que furta galinhas ou pedaços de queijo, os ignorantes que praticam pequenos delitos, seja por fome, pobreza ou falta de instrução: esses recebem o opróbrio público pela ausência completa de “savoir-faire” e abarrotam as Varas criminais, enchendo o saco dos atarefados juízes, que sempre têm mais o que fazer. Resultado: essa escumalha abarrota as penitenciárias de negros, pardos e pobres, traçando o perfil dos apenados, como uma escória sem voz nem vez.

Os heróis, por conseguinte, estão na outra ponta ou no vértice da pirâmide social. Sua malandragem é socialmente aceita e muito admirada. Grana no exterior, tacadas na bolsa, operações de caixa 2, superfaturamento em obras públicas, contas em paraísos fiscais, empresas de fachadas para “esquentar” dinheiro, laranjas abonados com imóveis e fazendas, comissões do tráfico de drogas e de armas, subornos a políticos e juízes – enfim, há um séquito incontável de bueiros por onde escorre o dinheiro sujo, objeto da secreta admiração de numerosos brasileiros.

Essa disposição psicológica, porém, vem arrefecendo culturalmente por dois motivos: o aparecimento da Internet e o fortalecimento da cidadania através de franquias democráticas. Hoje, a polícia federal, que é uma entidade de investigação digital, pode pegar os grandes ladrões pela gola e o imposto de renda pode seguir, se quiser, os sinais exteriores de riqueza, como já faz o seu congênere norte-americano há mais de cinqüenta anos.

No entanto, sobra uma peninha nessa discussão: como conceber que pessoas ricas, abonadas às vezes de berço, tentem se locupletar com mais dinheiro e bens, exibindo aquela velha mentalidade de que meter a mão no dinheiro público não é pecado, porque “ele não é de ninguém”?

Tal elite patrimonialista e atrasada poderia sofrer o julgamento reverso às considerações de Foucault, no passado. De admirados personagens, esses donatários da corrupção seriam classificados como indivíduos geneticamente perturbados por afecção patológica, catalogável internacionalmente. Não que isso os eximisse de culpa ou de cadeia. Mas seria um avanço tecnológico para a compreensão forense desses comportamentos delituosos, típicos de certos empresários e políticos.

Aliás, com as instâncias recursais permitidas pelo nosso Código de Processo Penal, somadas à belíssima figura constitucional da presunção da inocência, que  só favorece os delinquentes ricos ou os executores de crimes hediondos, muitos escapam das malhas da lei e só são condenados quando as penas já estão prescritas ou quando o próprio criminoso já morreu, tornando a execução da pena uma tarefa completamente paranormal.

A propensão genética para furtar ou roubar não está adstrita apenas à cleptomania, que afeta indistintamente, como doença, até personagens de boa reputação. É uma tendência mais profunda que deveria ser estudada, de modo mais atento, nesse país, em que os grandes tubarões têm necessidade de engolir grandes quantias, formando quadrilhas e lobbies cujos vestígios agora aparecem na insegurança das brechas deixadas pela informática.

Os grandes ladrões não atiram, são documentalistas e internautas, empregam centenas de pessoas que nem desconfiam de suas atividades e até cumprem, de fachada, belos papéis sociais. Fico pensando como deve ser duro para um juiz, de causas cíveis, ganhando menos de 30 mil reais ao mês, julgando causas de 200 milhões de dólares de réus louros, de olhos azuis, sorridentes e confiantes à esperada das sentenças.

Tais magistrados são torturados, porque são funcionários de Estado sem participação nos lucros ou qualquer comissão pelas sentenças. Como a Justiça sempre ganha, no processo acusatório, seja de uma parte ou de outra, o dinheiro das causas reverte para palácios suntuosos, olhados de longe pelo povo admirado que, quase sempre neles não entram.

Sou, por conseguinte, inteiramente favorável a que os juízes, desde a primeira instância, recebam comissões sobre as sentenças, a partir de certo patamar e do grau de morbidade das causas, incluindo aí as consequências sociais e exemplares dos delitos e que os médicos forenses possam avaliar neurológica e psicologicamente o comportamento de nossos delinquentes milionários, a fim de ofertar ao mundo uma contribuição brasileira para a mitigação de uma doença tipicamente nacional: a nossa velha propensão genética para roubar e se apropriar, alegremente, do que é alheio.



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Waldo Luís Viana é escritor, economista, poeta e não tem nenhum juiz na família. Artigo extraído do livro: "A propósito do meu conservadorismo assustador" (2015).