sábado, 1 de agosto de 2015

Brasil enfrenta tempestade perfeita na economia


A conta é dela, mas nós é que estamos pagando: os erros da política econômica do primeiro mandato de Dilma Rousseff expuseram o país à tormenta
A conta é dela, mas nós é que estamos pagando: os 
erros da  política econômica do primeiro mandato de 
Dilma Rousseff  expuseram o país à tormenta
(Alan Marques/Folhapress)
Os indicadores da economia brasileira apontam para uma recessão prolongada. O tombo será ainda mais profundo caso o governo não recupere rapidamente a confiança dos investidores nem consiga evitar o rebaixamento da nota de crédito do país

As análises econômicas mais realistas e desapaixonadas indicavam, fazia algum tempo, que a crise na economia brasileira era um acidente prestes a acontecer. Por seis anos seguidos, o governo pisou fundo demais no acelerador dos gastos públicos e aliviou o pé no freio do controle da inflação. Em pouco tempo, arruinou a confiança construída em duas décadas de ajustes e reformas - sem falar nas manobras na contabilidade federal. Ao assumir o Ministério da Fazenda, Joaquim Levy apresentou um plano para evitar o desastre, como o personagem do filme Juventude Transviada que escapa da morte ao saltar do carro momentos antes da queda no desfiladeiro.

Por alguns meses, parecia que Levy seria bem-sucedido. O ministro procurou extinguir os trambiques do antecessor e propôs uma série de medidas para reforçar o caixa do governo e impedir um rombo ainda maior nas finanças públicas. A iniciativa seria um primeiro passo para arrumar a casa e retomar os projetos de longo prazo para incentivar o crescimento econômico. O clima político hostil, entretanto, atrapalhou os planos do ministro. Quanto mais frágil a situação da presidente Dilma Rous­seff e maior o envolvimento de políticos da base aliada nas revelações da Lava-Jato, menor a disposição do Congresso para aprovar ajustes impopulares. O tempo sobre a economia brasileira já estava fechado. Agora, o país está sob a ameaça de lidar com uma verdadeira tempestade perfeita.

O Brasil não é tão vulnerável como no passado, mas entrou avariado na trovoada. O povo brasileiro já percebeu, em seu dia a dia, o aumento no custo de vida, a dificuldade para quitar dívidas, o desemprego de pessoas conhecidas. O pior, entretanto, está por vir. Principalmente se as medidas de austeridade nas contas do governo não forem aprovadas. Na semana passada, a agência americana de classificação de risco Standard & Poor's reduziu para negativa a avaliação do país. Existe agora uma probabilidade elevada de rebaixamento da nota do Brasil, possivelmente no próximo ano. Se assim for, o país perderá, na avaliação da S&P, o status de grau de investimento. E o que isso significa? A economia deixará de ter acesso ao crédito farto e barato dos mercados internacionais. Os maiores fundos de pensão estrangeiros restringem a aplicação em países sem o grau de investimento. Em vez de ficar mais próximo de países como os Estados Unidos, a Alemanha ou o Chile, o Brasil seria rebaixado para o grupo de caloteiros contumazes, que inclui a Grécia, a Argentina e a Venezuela.

Não é apenas o governo que é afetado. As empresas brasileiras também serão vistas como investimentos especulativos. Ao pôr a nota do país em perspectiva negativa, a agência fez o mesmo para 41 empresas locais. Entre elas figuram companhias que, a despeito do cenário 

Com Tudo Dentro - Episódio 01



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Só isso! Reajuste de 5.5% para os MILITARES em 2016? Wagner vira manchete do site do MD.


jaques wagner reajuste soldos0Ontem nos lembramos do jornal O DIA nos anos 90, que “concedia” reajustes para os militares pelo menos duas vezes por mês. Antes de chegar no quartel, quando passavámos pelas imediações da central, sempre dávamos uma olhadinha nas manchetes e isso era o assunto do café da manhã.

Jaques Wagner mandou publicar uma manchete no site do Ministério da Defesa que causou frenesi. O MINISTRO diz que vai lutar para que os militares tenham um reajuste maior do que o 21.3% proposto para todo o funcionalismo federal.

Nas redes sociais a maioria dos comentaristas diz que o índice não passará do reajuste parcelado proposto pelo governo, que deixará os militares na M… por mais quatro anos.

Wagner chamou de “expansão salarial” o que todo mundo entende como reajuste.

Nada ainda está confirmado. Mas, Jaques Wagner e todos nós sabemos muito bem que o governo federal tem proposto esse “reajuste” de 21.3% para todo o funcionalismo, a ser pago em 4 parcelas. A primeira etapa seria de 5.5% em 2016. Isso mesmo, em quatro parcelas! Portanto, para os militares isso seria pior que o último reajuste, que foi pago em 3 etapas e quando caiu na conta já estava tremendamente corroído.

Será preciso muita habilidade do Ministro e coragem dos líderes militares para conseguir índices maiores do que o já previsto, que foram calculados, diz o Planejamento, com base na pesquisa FOCUS !!!. Jaques Wagner não arrisca números grandes, fala no máximo em 24%, que é 0,5 a maios do que propõe o Planejamento. Ele diz ainda que “uns podem receber 18% e outros 24%”.

Mais do que melhorar o ânimo, as diferenças de índices de reajuste entre postos e graduações podem causar grande mau estar dentro dos quartéis. Contudo, diante da situação complicada das finanças do Executivo, ninguém acredita muito que os militares perceberão índices que pelo menos cubram as perdas.

Estima-se que somente em 2015 os militares perderão pelo menos 9% de seus soldos, que é a inflação prevista. Se contarmos os anos anteriores esse número aumenta e muito, chegando de forma acumulada a mais de 22%, que seria então um reajuste justo a ser concedido para corrigir o triênio. Obviamente, em uma só parcela.

Nossos soldados são cada vez mais ativos e, além de manter funcionando a navegação aérea e marítima, têm sido responsáveis por manter parte do pouco status que resta ao governo federal, construindo rodovias, aeroportos, patrulhando fronteiras e reparando a segurança pública em vários locais do país.


Políticos e lideranças que encabeçam as manifestações por reajuste para os militares tem de estar munidos de cálculos consistentes para que possam confrontar o Ministério da Defesa e Planejamento.

DILMA, no final das contas

Por Rogério Furquim Werneck

A presidente da República, afinal, percebeu quão caras podem lhe sair as lambanças fiscais de 2014

Há poucos meses, ao se dar conta das reais proporções da devastação fiscal ocorrida no primeiro mandato da presidente Dilma, o país foi levado a crer que os danos poderiam ser reparados num par de anos. Submetido a novo choque de realidade, contudo, constata agora que os desdobramentos da devastação fiscal deverão ser muito mais custosos e prolongados do que supunha.

No embate que se travou dentro do governo, prevaleceu, como se temia, a ideia de um ajuste fiscal bem menos ambicioso do que o que fora prometido. Como isso deverá implicar elevação persistente e substancial da dívida pública como proporção do PIB, é bem provável que o país perca o grau de investimento. E que tenha de enfrentar condições muito mais adversas para reconstruir a economia e retomar o crescimento.
É nesse clima de desalento com as perspectivas da economia e de indignação com as enormes dificuldades de reparar os danos da devastação fiscal dos últimos quatro anos que as contas de 2014 da presidente Dilma deverão ser apreciadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU) e, em seguida, pelo Congresso.

Os problemas que a presidente vem enfrentando no TCU decorrem, em boa medida, de lambanças cometidas no calor da campanha eleitoral, para dissimular, a qualquer custo, a gravidade da deterioração das contas públicas. Tendo deixado de repassar às instituições financeiras federais recursos suficientes para bancar as transferências governamentais pagas por essas instituições, o Tesouro apelou para as chamadas pedaladas fiscais. Para não sustar os pagamentos das transferências, permitiu-se “entrar no cheque especial”, ou seja, contrair dívida com as instituições financeiras que controla, o que é estritamente vedado pela Lei de Responsabilidade Fiscal (LRF).

As pedaladas fizeram parte de uma operação de dissimulação mais ampla, cuidadosamente concertada. Em agosto de 2014, enquanto o ministro Guido Mantega continuava reiterando o compromisso do governo com a meta de superávit primário de 1,9% do PIB, dirigentes das instituições financeiras federais já não escondiam sua preocupação com os montantes dos saldos em vermelho nas contas do Tesouro (“Folha de S.Paulo”, 17 e 22/8/2014). A farsa seria mantida por dois meses mais. Às vésperas do primeiro turno da eleição, o então secretário do Tesouro, Arno Augustin, “muito satisfeito” com a “bem-sucedida” política fiscal, continuava asseverando que a meta de 1,9% do PIB ainda seria cumprida (“Estadão”, 1/10/2014).

Reeleita a presidente Dilma, em segundo turno, a desatinada operação de dissimulação pôde, afinal, ser desmontada. O que se seguiu foi bem sintetizado pelo título de uma matéria do “Estadão” de 1º/11: “Governo para de ‘pedalar’ e gastos disparam”. Quando as reais dimensões do rombo fiscal de 2014 foram, por fim, conhecidas, constatou-se que, em vez de um superávit primário de 1,9% do PIB, o setor público gerara um déficit de 0,6% do PIB.

Desde que a LRF foi promulgada, em 2000, jamais se vira descalabro fiscal parecido. Pelo vulto que adquiriram, as pedaladas foram cruciais para esconder do eleitorado as reais proporções do desastre.

Alega agora o governo que o tamanho da violação não importa. E que, no passado, o TCU fechou os olhos para irregularidades similares. Agarrando-se ao formalismo de quem acredita que merece a mesma condenação quem rouba um pão ou um bilhão, a Advocacia-Geral da União (AGU) argui que “usar o cheque especial não tem nenhuma relação com o volume, mas com o fato de usar o cheque especial”. E que, “se for para revisar o passado, temos de condenar todo mundo, todos os governos anteriores” (“Estadão”, 24/7).

Temendo o pior, a AGU quer pautar a decisão do TCU: “Não há uma avaliação de conduta aqui, mas das contas. Não é possível responsabilizar a presidente” (“Estadão”, 23/7). Mas, tendo em vista quem se beneficiou com as pedaladas e o desolador atoleiro fiscal em que o país foi metido, será difícil convencer o tribunal – e, mais ainda, o Congresso – de que a conduta da presidente não vem ao caso.

Publicado no jornal “O Globo” de 31 de julho de 2015




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Rogério Furquim Werneck é economista e professor da PUC-Rio

CATTA PRETA dá entrevista estranha em que não revela nada


A advogada Beatriz Catta Preta durante entrevista à Rede Globo
A advogada Beatriz Catta Preta, ao se apresentar 
no Jornal Nacional
Não se fala em outra coisa. Responsável por firmar nove acordos de delação premiada de réus da Operação Lava Jato, a advogada Beatriz Catta Preta disse ao “Jornal Nacional” que deixou o caso e decidiu abandonar a advocacia porque se sentiu ameaçada.

“Depois de tudo que está acontecendo, e por zelar pela minha segurança e dos meus filhos, decidi encerrar minha carreira”, afirmou.

Segundo reportagem da Folha, ela disse que a pressão aumentou após um de seus clientes, o lobista Julio Camargo, mencionar em depoimento que pagou US$ 5 milhões em propina ao presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

“Vamos dizer que [depois do depoimento de Julio Camargo] aumentou essa pressão, essa tentativa de intimidação a mim e à minha família”, disse, se referindo à insistência de a CPI ouvi-la.

AMEAÇAS CIFRADAS?

Mas a advogada não revelou como seriam essas intimidações. “Não recebi ameaças de morte, não recebi ameaças diretas, mas elas vêm de forma velada, elas vêm cifradas.”

Questionada sobre a origem das supostas tentativas de intimidação, Catta Preta respondeu que elas vinham de integrantes da CPI que votaram a favor de sua convocação. Disse também que não podia afirmar se Eduardo Cunha integrava esse grupo.

Acerca do valor de R$ 20 milhões que teria recebido por seus honorários na Lava Jato, Catta Preta afirmou que o número é “absurdo”. “Não chega perto da metade disso”, disse.

A advogada explicou que os pagamentos foram feitos no Brasil por meio de transferência bancária ou em cheque, com emissão de nota fiscal e recolhimento de impostos.

A criminalista também negou que tenha cogitado mudar de país. Ela afirmou que passou o último mês nos Estados Unidos de férias com a família.

TRADUÇÃO SIMULTÂNEA

Muito estranha esta entrevista da advogada, a ponto de necessitar de tradução simultânea. 1) Não fugiu, foi apenas tirar férias, abandonando os clientes em fase decisiva dos inquéritos. 2) Não diz quem a ameaçou. 3) Não houve ameaças diretas, “mas elas vêm de forma velada, elas vêm cifradas”. 4) Como foram as tais ameaças? Por telefone, por e-mail, por Facebook, redes sociais ou bilhetinhos? 5) Se tirou férias exatamente quando Júlio Camargo deu o depoimento, como pôde ser encontrada para ser “ameaçada”? 6) Por que não denunciou as ameaças? 7) Não pode atribuir a Eduardo Cunha as ameaças. 8)Tem medo de quê, de quem?

Sinceramente, a fraqueza da entrevista-denúncia de Beatriz Catta Preta diminui sua importância como advogada. Imaginem se todo advogado for se curvar a esse tipo de ameaça cifrada, que se resume na verdade apenas a uma convocação para prestar depoimento, em que ela nem precisaria dizer nada. Como advogada, nota zero. Deveria devolver a carteira da OAB e os honorários dos clientes que ela abandonou sem justa causa.

A “Pátria Educadora” não sabe fazer contas!


Notícia do GLOBO: A maioria dos alunos brasileiros ficou nos níveis mais baixos de aprendizagem (I e II, em uma escala que vai até IV) nos resultados do Terceiro Estudo Regional Comparativo e Explicativo (Terce), divulgados nesta manhã em Santiago (Chile). Coordenado pelo Escritório Regional de Educação da UNESCO para América Latina e o Caribe, o Terce avaliou o desempenho escolar de estudantes do ensino fundamental em matemática, leitura e ciências naturais de 15 países.

Em matemática, 83,3% dos estudantes brasileiros do 7º ano e 60,3% dos que cursavam o 4º ano ficaram nos níveis I e II. Apenas 4% e 12%, respectivamente, tiveram menção máxima, no nível IV, na disciplina. Em leitura, no 4º ano, foram 55,3% nos dois primeiros níveis. Entre os alunos do 7º ano, o índice foi de 63,2%. Em ciências naturais, 80,1% também ocuparam as duas classificações mais baixas.

Em resumo: nossas escolas são máquinas de produzir analfabetos funcionais e gente que não sabe fazer contas! É o que dá adotar como “patrono” da nossa educação o pedagogo comunista Paulo Freire, aquele que só enxergava “opressores” e “oprimidos” em sala de aula, que achava uma “boniteza” o fim da hierarquia do saber e do ensino de conteúdo objetivo, já que os alunos das periferias também traziam seu “conhecimento” para os professores.

Satisfeitos? Clima de insubordinação total nas escolas, alunos cada vez mais rebeldes e professores inseguros, militantes ideológicos e partidários disfarçados de “professores” que, em vez de ensinar a fazer conta e a ler direito, preferem ensinar sobre as “maravilhas” do socialismo e como ser um bom revolucionário, inspirados no “idealista” Che Guevara, e por aí vai. É a total falência de nossa educação.

Mas qual a solução proposta? Mais recursos públicos! Mais Paulo Freire! Mais “construtivismo” e menos ensino objetivo! Mais “horizontalização” e menos disciplina! A Pátria Educadora não consegue produzir alunos que saibam ler direito, interpretar textos e realizar operações básicas de matemática. Mas é mestre em produzir militantes, revolucionários, estudantes engajados, “politizados”, “conscientes”, que repetem como papagaios os dogmas marxistas.

Não corremos o menos risco de dar certo assim. O governo Dilma, que colocou a educação como “prioridade”, resolveu realizar boa parte do corte dos gastos no setor de educação, que terá R$ 1,2 bilhão a menos no orçamento.  Coerente? Não. Mostra que educação, para o PT, é apenas um slogan. Ou talvez até seja coerente, se o foco for criar futuros eleitores de esquerda. Nada como um analfabeto que não sabe somar para cair nas ladainhas do PT…

Se é para tirar mais dinheiro do trabalhador e colocar nesse sistema falido de ensino, talvez seja até melhor poupar o esforço mesmo. Dessa “educação” o Brasil definitivamente não precisa!