segunda-feira, 6 de julho de 2015

Carne de Museu

Por Sérgio Alves de Oliveira

A incrível “coincidência” da visita da Presidenta Dilma Rousseff aos Estados Unidos, com o anúncio da abertura desse mercado consumidor, para até cem mil toneladas/ano de carne bovina in natura, produzida  no Brasil, nos leva a supor que essa negociação “teve boi na linha”.

A nossa velha conhecida “Grande Mídia”, sempre disposta a informar ou esconder o que lhe interessa, não deu qualquer destaque ao fato de que essa visita da Presidenta e o anúncio da exportação de carne para os EUA , têm toda a cara de uma operação “casada”. É impossível que tenham sido meras “coincidências”.

Uma das explicações que poderiam ser cogitadas é que o Presidente  Barack Obama estaria incentivando a política do “Foro San Pablo”, cujo  objetivo  principal é a implantação do socialismo nos seus países membros, e  que esse “foro”, com poderes além das soberanias locais, teria conseguido abrir o rico mercado americano para os bois do Brasil, maior potência  da organização. Não seria ,também por essa razão, o Presidente americano um “sócio oculto” do Foro de São Paulo? Portanto, irmãos americanos, “olho nele”.
                             
Essa medida do governo americano é anunciada após 15 anos de difíceis negociações e restrições à carne bovina brasileira, surpreendendo  que , de “uma hora para outra”, acabaram  tais restrições ,sem que tenha havido no Brasil nenhuma novidade para melhorar a qualidade desse produto.

Essa medida terá consequências. Boas e ruins.                                                                        
Sem dúvida são boas para a imagem da Presidenta Dilma, que  teria conseguido um bom negócio nos Estados Unidos, com  a viagem que fez. Também são boas para todos aqueles que de uma ou outra forma estão envolvidos com a produção dessa carne. Mas de modo muito especial os grandes beneficiários serão os frigoríficos brasileiros habilitados a fornecer esse produto para exportação.

E qual é o maior desses frigoríficos ? Quem será o grande beneficiário?  Quais as “ligações” desse principal fornecedor com o Governo e seus integrantes?

Sabe-se, ao certo, que  o maior frigorífico existente hoje no Brasil é o JBS-Friboi, que alguns asseguram que têm como sócios “ocultos” o ex-Presidente Lula da Silva e seu filho “Lulinha”, que também tem participação acionária expressiva do BNDES, banco  de desenvolvimento do Governo. Não há como negar, portanto, a íntima ligação entre Governo (PT)-BNDES-JBS/Friboi . Reforçando essa tese, acrescente-se  que o Grupo JBS criou um banco próprio, o  Banco Original, cujo Conselho de Administração é presidido por Henrique Meirelles, um dos expoentes da  área econômica do partido que está no poder há doze anos.

O crescimento meteórico da JBS ainda é uma incógnita. Não pode ter sido causado exclusivamente por capacitação de gestão. “Forças Ocultas” devem ter ajudado. Um dia aparecerão. Sua expansão foi tão surpreendente, que nos supermercados do Rio Grande do Sul, tradicional produtor de carnes, só se encontra carnes com o selo da “Friboi”. Os frigoríficos locais foram alijados e não conseguem nem espaço nos supermercados para expor seus produtos.                                                                                                     

Agora iremos para o outro lado. Quem se “rala” em toda essa história?

De bom tempo para cá, a carne bovina está cada vez menos acessível  ao brasileiro que não é rico. Os hábitos alimentares do povo tiveram que se adaptar a uma nova realidade onde essa carne passou a ser artigo raro, de luxo. Teve que ser dispensada.  Só para termos uma ideia, uma família com renda mensal de um salário mínimo gastaria tudo que ganha só para comprar e comer esse “luxo”.

Mas enquanto o Governo e os interessados nessa nova fatia do mercado exportador festejam essa conquista,os resultados para o povo serão funestos. Em virtude da alta no preço da carne de exportação para um país rico, internamente, e como consequência, o que  já era uma raridade na mesa do povo passará a ser produto  que somente poderá ser consumido com os...“olhos” . E só nos...museus.


Fonte: Alerta Total


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Sérgio Alves de Oliveira é Sociólogo e Advogado.

Lula em Brasília

Por Humberto de Luna Freire Filho

Depois de toda essa podridão na qual se transformou o governo do Brasil, e que já persiste por treze anos, conversei recentemente com vários amigos dos EUA e da Europa. E o que eles não conseguem entender é como um país com as dimensões do nosso, como uma das maiores populações do planeta, considerado a oitava economia do mundo, ainda se deixa levar pela conversa de um mau caráter, um salafrário do naipe desse crápula que assaltou o país por oito anos, e ainda formou uma grande e organizada quadrilha para atuar em pontos chaves da administração pública e fora dela, para se manter por mais, talvez oito anos, no comando do governo.

Vale ressaltar que essa "coisa" esteve recentemente na Capital Federal, aproveitando-se da ausência da presidente de direito para fazer proselitismo político em seu benefício, junto a seus pares homiziados nessa "fossa" que se tornou o Congresso Nacional. E o pior: sendo recebido pelo presidente da casa onde os sujos se entendem. Visava provavelmente a apoio para livrar a sua pele das denúncias de corrupção, e manter vivo um pretenso retorno à presidência do país. O que, diga-se de passagem, seria a pá de cal no que resta do Brasil como país.

Meus amigos não entendem por que a oposição se cala diante de tantos desmandos, roubos e incompetência; enfim, da evidência de um total desgoverno, enquanto eles, os parlamentares, gozam de uma imunidade que os permite denunciar a roubalheira do erário, a incompetência no comando do país e não o fazem. Na tentativa, não de justificar, mas de esclarecer, lhes digo que a nossa classe política, com raríssimas exceções, não passa também de bandidos, haja vista que 70% dos parlamentares em nosso Congresso respondem ou já responderam a processos na justiça, e outros, que até então, eram tidos como honestos, estão caindo na vala comum sacramentando a descrença total na classe.

Não entendem por que a Suprema Corte do país não está a serviço do Estado como acontece em toda civilização desenvolvida, estando sim, a serviço de uma quadrilha autodenominada Partido dos Trabalhadores, que transformou a alta magistratura do país em um chiqueiro a seu serviço. Nesse caso, esclareço a meus amigos que oitenta por cento dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) foram escolhidos a dedo pela quadrilha dominante e que um deles já foi condenado em ação de instância inferior. Aliás, ele já mandou fazer uma nova toga para inaugurar, quando a tal ação chegar às suas mãos para seu próprio julgamento.

Não entendem por que a maior parte da imprensa nacional não cumpre seu sagrado dever de informar com isenção e independência à sociedade, dos fatos diários, sejam eles quais forem, como ocorre em todo país civilizado e democrático onde realmente predomina o Estado de Direito. Perguntam-se entre eles: “por que uma emissora como a Rede Globo de Televisão, conhecida internacionalmente pela sua capacidade técnica (e por que não dizer econômica) de promover cobertura em todo o território nacional, se omite quando qualquer notícia ou fato contraria ou poderá contrariar o governo?” Eu costumo dizer para todos que não só a TV Globo, mas também outros veículos de comunicação: escrita, falada ou televisionada, se vendem à propaganda oficial mentirosa, superfaturada e paga com dinheiro público, além de manter em evidência figuras grotescas que compõem a face do governo e enojam o cidadão de bem.

Finalmente o Brasil está desmoralizado, não passa de motivo de chacota nos EUA e na Europa. Desacreditado politicamente, desacreditado financeiramente e com uma presidente incompetente tecnicamente e tão despreparada culturalmente que, para não ficar calada, até criou uma nova espécie humana que vai se somar às já conhecidas: Homo erectus (1,8 milhões de anos), Homo neanderthalensis (350 mil anos), Homo sapiens (29 mil anos) e finalmente, Mulher sapiens (UM MÊS).




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Humberto de Luna Freire Filho é médico

COMUNISTAS SEM FRONTEIRAS


Foi Olavo de Carvalho quem primeiro denunciou a existência e os objetivos do Foro de São Paulo. Ele chamava a atenção para o que estava em curso e a imensa maioria dos comentaristas o acusava de ser porta-voz de uma teoria da conspiração. O FSP era visto como tema para ser balbuciado a portas fechadas e enfrentado em divã de psiquiatra. Jamais como objeto de interesse do jornalismo bem-informado. Enquanto isso, o Foro, criado em 1990, existia e se expandia. Deliberava e suas metas iam sendo atingidas.

Mesmo quando se reunia no Brasil, ele permanecia como tema sigiloso, até que o próprio Lula, então presidente, em discurso proferido no encontro de 2005, recolheu a cortina: "Foi assim que nós pudemos atuar junto a outros países com os nossos companheiros do movimento social, dos partidos daqueles países, do movimento sindical, sempre utilizando a relação construída no Foro de São Paulo para que pudéssemos conversar sem que parecesse e sem que as pessoas entendessem qualquer interferência política. Foi assim que surgiu a nossa convicção de que era preciso fazer com que a integração da América Latina deixasse de ser um discurso feito por todos aqueles que, em algum momento, se candidataram a alguma coisa, para se tornar uma política concreta e real de ação dos governantes. Foi assim que nós assistimos a evolução política no nosso continente".

Hoje, os partidos do FSP governam 12 países da região e são a principal oposição em outros quatro. A partir dele se entende que o Brasil ande de cambulhada numa geopolítica exclusivamente petista, como as decorrentes da concepção de "Pátria Grande" (defendida por Lula quando se reúne com os seus). Também a partir do Foro, se explicam: a) o oneroso apoio brasileiro aos países do grupo; b) o nosso envolvimento com encrencas e dificuldades do Paraguai, Honduras, Venezuela, Cuba, Bolívia, El Salvador; c) os conciliábulos da Unasul e a criação da Escola Sul-Americana de Defesa; d) as incursões das FARC em território brasileiro; e) o desdém de Dilma aos presos políticos de Cuba e Venezuela; e f) a contrastante conduta do nosso governo durante as duas visitas de senadores brasileiros em recentes viagens a Caracas.


Quem conhece a história do FSP, nascido no rescaldo do fim da URSS, sabe que a entidade é uma espécie de "Comunistas sem fronteiras", ao qual a nação está sendo entregue, empacotada como presente à tal Pátria Grande. É intolerável que as afinidades e estratégias políticas de um único partido, conectado com os interesses de organizações comunistas internacionais, determinem nossa política externa e não passem pelo crivo das instituições da República.

Dilma e comitiva xingados por brasileira nos EUA



Fonte: YouTube

Será analfabetismo funcional? Parlamentares derrotados e OAB se aliam e tentam provar o improvável, a ilegalidade da ação de Eduardo Cunha para a redução da maioridade penal


A opinião pública não vale nada. Ou melhor, ela só vale quando eles conseguem moldá-la. E dessa vez isso não aconteceu. É justamente por isso que Maria do Rosário enfia propostas na surdina com o intuito de criar BOLSAS BLOGUEIRO para controlar a internet.

Na semana passada a comunista Luciana Genro, acostumada a mobilizar multidões para impor sua opinião, disse que há necessidade de combater o senso comum. Luciana se refere à opinião de esmagadora maioria da população brasileira que deseja que a maioridade seja reduzida para 16 anos, mesma idade em que o brasileiro já é considerado apto pode escolher representantes para todos os cargos da política.

Depois de derrotados a esquerda raivosa, sempre inconformada, acusa Eduardo Cunha de ter realizado manobra ilegal para a votação da redução da maioridade.

Eles se fazem de idiotas e tentam convencer seus seguidores que a lei os ampara.
Vejamos.

A Constituição Federal diz: 5º A matéria constante de proposta de emenda rejeitada ou havida por prejudicada não pode ser objeto de nova proposta na mesma sessão legislativa.”

O Regimento da Câmara diz: “O substitutivo de Comissão tem preferência na votação sobre o projeto”. Estabelece o V: “Na hipótese de rejeição do substitutivo, ou na votação de projeto sem substitutivo, a proposição inicial será votada por último, depois das emendas que lhe tenham sido apresentadas”

Como acontece. Uma Proposta é apresentada em uma Comissão, nesse caso a de Constituição e Justiça. A comissão pode elaborar / aprovar outra proposta em substituição à primeira, chamada então de projeto SUBSTITUTIVO. Que, segundo a própria Câmara, é:Espécie de emenda que altera a proposta em seu conjunto, substancial ou formalmente. Recebe esse nome porque substitui o projeto. O substitutivo é apresentado pelo relator e tem preferência na votação, mas pode ser rejeitado em favor do projeto original.

É impossível que no projeto substitutivo (Nesse caso, proposto por Laerte Bessa /PR-DF) ) não ocorram coincidências e repetições de conteúdo do projeto original. Afinal, o assunto é o mesmo, e ele foi construído, como o nome mostra, em substituição ao primeiro. Contudo, é outro projeto.

O projeto original permanece tramitando. Mas, como vimos acima, deve ser votado somente após o substitutivo. Isso está obvio. O que aconteceu foi exactamente isso. E isso é obvio. Não há nenhuma dúvida na interpretação dessa questão. Será que essas pessoas que tem apoiado os derrotados, que chamam de “manobra” a ação de Eduardo Cunha, pelo menos se deram ao trabalho de ler o Regimento Interno da Câmara?

Não é como os perdedores e a mídia, agindo de forma estranha, contra a maior parte da sociedade dizem. Eles falam: “Cunha decide votar nesta quarta novo texto que reduz maioridade penal“. Na verdade foi colocado em votação o projeto original, não um novo texto.

DE HORA EM HORA DILMA PIORA E A ESQUERDA DEGRINGOLA

Por Celso Lungaretti

Como diria o Lênin, estamos num daqueles momentos em que "é preciso dar um passo atrás para depois dar dois passos adiante".

Enquanto Dilma Rousseff estiver na Presidência e o Brasil em recessão, sua popularidade minguará cada vez mais: o mau humor generalizado com a queda de poder aquisitivo, acrescido da indignação também generalizada por ela haver adotado a política econômica que jurou de pé juntos jamais adotar, magnifica o impacto das acusações de corrupção que jorram profusamente das operações Lava Jato e Acrônimo. A agonia lenta de Dilma é o pior dos mundos possíveis.

Colocado numa permanente defensiva, o PT só tem forças para tentar salvar a si próprio, enquanto as forças conservadoras vão impondo sua pauta em toda linha, como se quisessem fazer o País voltar à Idade Média.

A direita não tem pressa: de hora em hora a situação da Dilma piora. Seu desgaste vai aumentar até que haja algum tipo de ruptura. E, quanto mais durar o impasse, mais a esquerda se desmoralizará, até ficar com a imagem em frangalhos.

Lembrem-se: a força motriz de todo esse baixo astral é o péssimo desempenho da economia brasileira. E não há hipótese de sairmos da crise antes de 2017, nem garantia nenhuma de que a maré vá começar a virar mesmo então.

Se hoje a Dilma só tem a aprovação de 10% dos brasileiros, como estará, digamos, daqui a um ano? Com 1%? Não dá para esperarmos tanto. O Brasil se esfarelará.

Então, se o PT hoje não estivesse tão aferrado ao poder pelo poder, como o Lula tão bem diagnosticou, seria a hora de pensar seriamente na renúncia de Dilma Rousseff.

Uma nova eleição jogaria a crise econômica no colo do PSDB e PMDB (o primeiro certamente sairia das urnas como o administrador da massa falida e o segundo como a eminência parda de sempre), tirando-os da cômoda posição de surfarem na desdita brasileira.

Como num passe de mágica, os casos de roubalheira seriam restituídos à sua dimensão habitual. Não existe sinceridade em tal furor moralista por parte do stablishment brasileiro; a corrupção é intrínseca ao capitalismo, jamais será erradicada sob o capitalismo, há raros períodos (como o atual) em que convém aos poderosos jogá-la no ventilador, depois tudo volta a ser como dantes no quartel de Abrantes. Já vimos esse filme várias vezes.

E a esquerda sairia da posição de vidraça que a paralisa, voltando a ser estilingue. Poderia começar a combater os avanços conservadores, tentando reconstruir-se na luta. Precisa reencontrar sua alma. Precisa reencontrar-se com os seus.

Mas, claro, para tanto seria necessário existir um Lênin entre nós, alguém com visão de estadista. Não há. Então, tudo indica que os passos continuarão sendo dados todos para a frente... na direção do abismo e até o mais amargo fim.