sexta-feira, 12 de junho de 2015

Dia dos namorados

Por Luiz Carlos Prates


Empresas de LULA e DIRCEU receberam grana da Camargo Corrêa


Empresas de Lula e Dirceu constam em laudo da 
Polícia Federal anexado aos autos da operação 
(Fotos: Estadão/Conteúdo)
A Polícia Federal investiga uma lista de pelo menos 42 empresas de assessoria, consultoria e prestação de serviços contratadas pela Camargo Corrêa, entre 2008 e 2013, que teriam recebido R$ 145 milhões. Entre elas estão a LILS Palestras Eventos e Publicidade, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Instituto Lula– que não é uma empresa, mas recebeu doação de R$ 3 milhões – e a JD Assessoria e Consultoria, do ex-ministro José Dirceu (Casa Civil).

O dado consta do laudo da PF subscrito pelo perito criminal federal Ivan Roberto Ferreira Pinto, anexado na última terça-feira, 9, nos autos da Operação Lava Jato, que desbaratou um bilionário esquema de cartel e corrupção na Petrobrás, envolvendo PT, PMDB e PP.

A perícia foi realizada na contabilidade da Camargo Corrêa levando em conta o período em que a empreiteira recebeu R$ 2 bilhões da Petrobrás. Além dos R$ 145 milhões pagos pelas consultorias, o documento mostra que a construtora repassou R$ 183 milhões em “doações de cunho político” – destinadas a candidaturas e partidos da situação e da oposição.

Os exames foram pedidos pelo delegado da PF Eduardo Mauat da Silva. Eles têm por objetivo “relacionar doações de cunho político realizadas pela empresa Construções e Comércio Camargo Corrêa S.A. Bem como identificar pagamentos realizados a título e consultoria e/ou prestação de serviços e o total mensal oriundas de contratos junto a Petrobrás, outras estatais e perante quaisquer agentes públicos, no período”.

Entre as consultorias que tiveram detalhamentos dos pagamentos de R$ 3,6 milhões registrados, estão a Globalbank Aassessoria Ltda que “tem como sócios Pedro Paulo Bergamaschi de Leoni Ramos, o PP, ex-ministro do governo Collor, e seu sócio João Mauro Boschiero – ambos investigados na Lava Jato.

Há ainda o registro de pagamento de R$ 7 milhões para a PFGB Assessoria e Consultoria, do ex-executivo da Camargo Corrêa Pietro Francesco Giavina Bianchi, entre janeiro de 2008 e dezembro de 2013. O ex-diretor foi preso em 2009 acusado de pagamentos de propina a políticos na Operação Castelo de Areia – que teve o processo anulado em 2011 pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ) a por problemas processuais.

Na mesma lista de consultorias sob suspeita estão as prestadas pela Treviso Empreendimentos e pela Piemonte do Brasil Empreendimento, do lobista Julio Gerin Camargo. Juntas elas receberam R$ 67 milhões da construtora Camargo Corrêa, nos anos de 2010 e 2012.

Segundo o ex-presidente da empreiteira Dalton Avancini, os pagamentos foram feitos “sem terem realizado qualquer serviço”. Desses R$ 67 milhões, os investigadores da Lava Jato identificaram R$ 1 milhão doados na eleição de 2010 para candidatos, como o líder do governo no Senado, Delcídio Amara (PT-MS), e a senadora Marta Suplicy (ex-PT, hoje sem partido-SP).

Julio Camargo é apontado como operador de propinas no esquema de cartel e corrupção na Petrobrás, desbaratado pela Lava Jato a partir de março de 2014. Representava comercialmente a Camargo Corrêa e empresas internacionais – como o grupo japonês Mitsui, envolvido no inquérito contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

As doações registradas são oficiais, afirma a Camargo Corrêa, e feitas dentro da legalidade. Investigadores da Lava Jato, no entanto, têm elementos para apontar que os pagamentos a partidos serviram para ocultar propina desviada da Petrobrás bem como contratos de assessoria, como os de Julio Camargo e Dirceu.

No esquema alvo da Lava Jato, que já chegou ao um rombo reconhecido pela estatal de R$ 6 bilhões, PT, PMDB e PP controlavam diretorias da estatal, por meio da qual arrecadavam de 1% a 5% em contratos que eram fatiados por 16 empresas cartelizadas, entre elas a Camargo Corrêa.

Lula. O laudo da PF anexado aos autos da Lava Jato sob a tutela do juiz federal Sérgio Moro é o primeiro documento que traz dados dos negócios de Lula. A Camargo Corrêa tem registrado o pagamento de R$ 3 milhões para o Instituto Lula e mais R$ 1,5 milhão para a LILS Palestras Eventos e Publicidade – com endereço registrado na residência do ex-presidente -, entre os anos de 2011 e 2013.

São três pagamentos de R$ 1 milhão cada registrados como “Contribuições e Doações” e “Bônus Eleitoral” para o Instituto, aberto por Lula após ele deixar a Presidência da República, em 2011. No caso dos pagamentos ao Instituto Lula e à LILS eles foram feitos nos mesmos anos: 2011, 2012 e 2013 – em meses distintos.

Para o Instituto, dos três pagamentos, dois são registrados como “Doações e Contribuições”: 2 de dezembro de 2011 e 11 de dezembro de 2013. O que chamou a atenção dos investigadores foi o lançamento de 2 de julho de 2012, sob a rubrica “Bônus Eleitoral”.

Para o LILS, a empreiteira depositou em conta corrente: R$ 337,5 mil, em 26 setembro de 2011, R$ 815 mil em 17 de dezembro de 2012 e R$ 375,4 mil em 26 de julho de 2013.

Lula não é alvo de investigação da Lava Jato. No mesmo documento pericial, constam os pagamentos da Camargo Corrêa para a JD Assessoria e Consultoria, empresa do ex-ministro José Dirceu (Casa Civil), do governo Lula. Ele é investigado por suposto uso das consultorias para empresas do cartel como forma de ocultar propina para o PT. O laudo pericial aponta que foram lançados como pagamentos entre 2010 e 2011 o valor total de R$ 900 mil, por meio de 10 depósitos bancários.

“As contribuições partidárias são efetuadas e registradas em respeito a legislação em vigor e não tem relação com o Instituto Lula. Ao Instituto Lula a empresa efetuou contribuições em apoio Institucional e à LILS Ltda. ao patrocínio de palestras do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva no exterior. A contribuição ao Instituto Lula foi registrada equivocadamente em 2012 como ‘bônus eleitoral’ na contabilidade.”

O PT informa, por intermédio da sua assessoria de imprensa, que todas as doações que o partido recebeu aconteceram estritamente dentro dos limites legais e foram posteriormente declaradas à Justiça eleitoral.

Na terça-feira, 9, o Instituto Lula se manifestou sobre as doações feitas pela Camargo Corrêa, atendendo solicitação da reportagem. O Instituto Lula informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que os valores registrados na contabilidade da Camargo Corrêa foram doados legalmente e que não existe relação entre a entidade e questões eleitorais.

“O Instituto Lula não prestou nenhum serviço eleitoral, tampouco emite bônus eleitorais, o que é uma prerrogativa de partidos políticos, portanto deve ser algum equívoco.”

Segundo a assessoria do Instituto, “os valores citados no seu contato foram doados para o Instituto Lula para a manutenção e desenvolvimentos de atividades institucionais, conforme objeto social do seu estatuto, que estabelece, entre outras finalidades, o estudo e compartilhamento de políticas públicas dedicadas à erradicação da pobreza e da fome no mundo”.

Quanto aos valores para a empresa do ex-presidente a assessoria informou que “os três pagamentos para a LILS são referentes a quatro palestras feitas pelo ex-presidente, todas elas eventos públicos e com seus respectivos contratos”.

“Essas doações e pagamentos foram devidamente contabilizados, declarados e recolhidos os impostos devidos.”

A nota informa ainda que “as doações ao Instituto Lula e as palestras do ex-presidente não tem nenhuma relação com contratos da Petrobrás”.


Julio Camargo nunca foi lobista. Quanto ao contrato mencionado, já declarou os fatos em colaboração, e ratifica que atuou sempre como representante comercial da empresa em questão. Nunca teve qualquer contato com o sr. Dalton Avancini, causando espécie a declaração do mesmo de que nenhum serviço tenha sido prestado. (AE)

Eduardo Cunha: o imperador audacioso



O colunista Lauro Jardim comenta o recado "malcriado" enviado pelo presidente da Câmara dos Deputados para a ministra do STF Rosa Weber. Entenda os bastidores dessa relação. Já Geraldo Samor, de VEJA Mercados, fala sobre os números da inflação do mês de maio, divulgados ontem. Marcelo Madureira comenta o novo programa de investimentos do Governo. O diretor de redação de VEJA.com, Carlos Graieb, fala sobre a decisão do STF de liberar a publicação de biografias sem autorização prévia.

Lista Negra: ANTI-SEMITISMO em Santa Maria

Por Reinaldo Azevedo


“Militares, procurem o SUS!” Site do Piauí acusa Marinha de não cumprir compromissos com REDE CREDENCIADA.


sua30627_0044_15A orientação que nos é dada pela Capitania dos Portos é que procuremos a rede pública de saúde.”

Nas redes sociais encontra-se reclamações de militares da marinha do Brasil que não estariam sendo atendidos pela rede credenciada pelo quarto distrito naval por falta de pagamento dos compromissos arcados pela força com as instituições civis.

Resolvemos telefonar para a rede Med-imagem, no estado do Piauí para verificar a informação, a funcionaria da empresa confirmou que, apesar de constar em seu site que possui convênio com o sistema de saúde da Marinha, o atendimento está suspenso. No entanto, a funcionaria não quis fornecer detalhes sobre o motivo da interrupção.

Enviamos mensagem para a Capitania dos Portos no Piauí e aguardamos o posicionamento da instituição sobre a questão:

/ Recebemos em nossa caixa de e-mail algumas informações sobre suspensão dos convênios da Marinha do Brasil na área do quarto distrito naval, mais especificamente no Piauí. Esta organização Militar poderia confirmar se é verídica a informação que nos diz que ha convênios que foram cancelados porque a Marinha do Brasil ainda não cumpriu seus compromissos financeiros com as instituições conveniadas?  Checamos com algumas instituições, como MED - IMAGEM, que nos confirmou que o atendimento para beneficiários do FUSMA está suspenso.  Poderiam informar por favor qual a previsão de restabelecimento dos convênios?
Att. Revista Sociedade Militar /  Empresa Hojenaweb - CNPJ 22.460.917/0001­01
http://sociedademilitar.com.br / E-mails comercial@sociedademilitar.com.br / socmilitar@gmail.com

Um conhecido Blog Piauiense publicou essa semana uma denúncia indignada de militar da força naval, veja abaixo.

“Depois de passar 42 anos fazendo parte da família militar naval quero deixar expresso a minha indignação com o tratamento que nós militares das Forças Armadas em especial a Marinha a qual faço parte. 
Estamos sendo desprezados por nossos oficiais que nada fazem para melhorar ou reivindicar um salário justo, uma saúde justa e até um prestigio perante a sociedade a qual servimos e damos nossas vidas.
Tomemos como exemplo o motivo pelo qual mais me indigno que é o sistema de saúde da Marinha. O plano de saúde que há 42 anos pago para mim e minha família, hoje não se pode ser usado na área do 4° Distrito Naval a qual no momento resido. O motivo é o não cumprimento dos compromissos financeiros com as Clínicas e Hospitais, onde no momento a população militar encontra-se sem ser atendida por nenhuma rede hospitalar credenciada e pouquíssimas são as clínicas que ainda dá suporte e imagino até quando?
A inadimplência da Marinha para com alguns Hospitais é de mais de seis meses, como exemplo temos o Med Imagem THE- PI cuja assistência era primordial por ser uma rede de primeira escolha prestar serviços multiprofissional, hoje recusa todos os pacientes militares da Marinha do Brasil.
A orientação que nos é dada pela Capitania dos Portos é que procuremos a rede pública de saúde.
Eu pergunto aos irmãos de farda até quando vamos aguentar esta situação? Até quando vamos aguentar o baixo salário, o sistema de saúde falido e os oficiais arrogantes que não nos atende em seu gabinete? Até quando vamos ter um médico na Capitania para atender os ativos e inativos sem autonomia nem para decidir o que é urgência?
E assim podemos refletir mediante essa situação a qual fazemos parte… a quem culpar quando começar a aumentar o número de óbitos dos nossos inativos por falta de atendimento ? Onde fica todos os dias longe da família e a vida dada pela nação?”


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Com informações de BLOG do PESSOA:
(http://www.blogdopessoa.com.br/2015/06/desabafo-indignacao-do-sub-oficial-da.html#.VXbC0NKm88E.facebook)

Fotografias / documentos e Informações sobre esse assunto podem ser enviadas para o e-mail socmilitar@gmail.com / comercial@sociedademilitar.com.br, ou para o watsapp 21 8106-2723

Senador Ronaldo Caiado classifica como marketing o Plano de Investimentos em Logística

Por Ronaldo Caiado