segunda-feira, 8 de junho de 2015

UFSM - Em nota analfabeta, reitor e vice-reitor fazem proselitismo de esquerda, tentam esconder o óbvio e fazem mau uso da lei.
Ou: Reitor confessa que foi ele quem deu a ordem. Demissão já!


Paulo Afonso Burmann, reitor da Universidade Federal de Santa Maria, e Paulo Bayard Dias Gonçalves, vice-reitor, gostam de brincar com o perigo. Tornaram pública uma nota, que está no site da universidade, em que só a língua portuguesa é mais espancada do que a lógica, o bom senso e os fatos.

Antes que siga, noto: é espantoso que dois comandantes de uma universidade federal assinem um texto com erros em penca de pontuação, concordância (“vem” em vez de “vêm”), crase (à quaisquer), conjunção (se em lugar de “que”), o diabo a quatro… O estilo é pedestre, com repetição viciosa de palavras, ausência de paralelismo, anacolutos… Luiz Inácio Lula da Silva teria se desincumbido da tarefa com mais brilho.

As barbaridades gramaticais do reitor e vice-reitor informam o estado miserável a que foram reduzidas as universidades federais no país. Não me espanta que um pró-reitor encaminhe a seus subordinados um pedido urgente para que informem a eventual presença de alunos e professores israelenses na instituição. Não é que analfabetos possam ceder naturalmente a pressões de grupos antissemitas. É que, no caso específico, o analfabetismo literal é só mais um brocado do analfabetismo ético e moral.

Leiam a nota como está lá no site — já fiz uma foto dos crimes cometidos também contra a língua para registro histórico (segue depois da transcrição). Volto em seguida.

Considerando os recentes ataques sequenciais dirigidos à UFSM, primeiramente em referência à instalação da Comissão da Verdade no âmbito da UFSM e agora no que diz respeito à solicitação de informações com base na Lei de Acesso à Informação (12.527, de 18 de novembro de 2011) a Universidade Federal de Santa Maria vem a público manifestar o seguinte:
1. Sobre as manifestações a respeito da Comissão da Verdade, os fatos estão esclarecidos e as providências vem sendo tomadas no sentido de preservar a instituição e seus compromissos basilares;
2. Não houve qualquer solicitação por parte da UFSM à quaisquer de suas unidades acadêmico-administrativas de listas de Estudantes e/ou Professores israelenses ou não vinculados academicamente;
3. A Pró-reitoria de Pós-graduação e Pesquisa, por demanda do Gabinete do reitor, que por sua vez respondia, através do cumprimento do Art. 10, da Lei de Acesso à Informação (obriga o atendimento dos pedidos feitos por meio idôneo e devidamente assinados, e em seu parágrafo §3° impede de questionar os motivos do pedido) a 05 perguntas das entidades representativas (DCE, ASSUFSM, SEDUFSM e Comitê Santamariense de Solidariedade ao Povo Palestino em de 14 de agosto de 2014), solicitou aos Cursos de Pós-graduação tão somente se tinham ou não em suas equipes Estudantes e/ou Professores israelenses vinculados (Mem. Circular 02/2015 – PRPGP/UFSM); em momento algum, segundo fartamente divulgado, a UFSM buscou “identificar e apontar” pessoas de origem israelense;
4. Na corrente semana o referido memorando circular foi fraudado, distorcendo os fatos, e desta forma foi difundido pelas redes sociais e páginas na internet, que além das manifestações de ódio vinculadas, originou denúncia contra a UFSM; a UFSM, usando os meios legais está tomando as providências no sentido de identificar os responsáveis e proceder os registros processuais adequados de responsabilização por aquilo que julgamos extremamente grave e ilícito;
5. Considerando a sensibilidade do tema, outras soluções foram consideradas, antes de enviar dita solicitação aos programas. No entanto todas elas representavam conflitos com a legislação vigente;
6. A Universidade Federal de Santa Maria sendo uma instituição Pública respeitada nacional e internacionalmente, comprometida com seus pilares de ensino, pesquisa e extensão, alicerçada sobre o conhecimento, a democracia e o respeito às diferenças, não tem preferência no que toca às históricas diferenças políticas, ideológicas, religiosas, etc… das causas judaica e palestina nem a qualquer outro conflito desta natureza;
7. Até o momento não houve a consolidação de um documento de resposta às entidades citadas, responsáveis pelas 5 questões apresentadas;
8. A UFSM espera que esta manifestação não sirva somente para aplacar os ânimos contaminados por uma rede de versões baseadas numa fraude, mas que sirva de reflexão no sentido de apostar na tolerância, no respeito às diferenças, na democracia, na transparência, no diálogo e na paz como instrumentos de justiça, convivência e felicidade.

Paulo Afonso Burmann, Reitor
Paulo Bayard Dias Gonçalves, Vice-reitor

Retomo

Também vou enumerar:

1) Então uma universidade pública cobra, num documento, que se informe a eventual presença de alunos israelenses na instituição e, chamada a se explicar, ainda tem a cara de pau de acusar perseguição?
2) O que a instalação da Comissão da Verdade tem a ver com o caso em debate, além de nada? A quem estes senhores acham que enganam?
3) Releiam o item 3: o professor José Fernando Schlosser, que encaminhou o pedido de informação, certamente cobrou de Burmann a verdade: foi o reitor quem determinou o envio do memorando.
4) Reitor e vice-reitor estão fazendo pouco caso da inteligência alheia. Um pedido feito com base na Lei de Acesso à Informação pode, sim, ser recusado. Os que não forem atendidos terão, então, de recorrer à Justiça.
5) Nesse caso, se recorressem, teriam perdido. A lei a que os doutores se referem é a Lei 12.527. Leiam a íntegra. Quero que os dois valentes provem que é de “interesse público” a informação sobre a eventual presença de israelenses na UFSM. Mais: quero que ambos provem que as entidades sindicais e o Comitê Santamariense de Solidariedade ao Povo Palestino são entes legitimamente “interessados” na informação.
6) Releiam o documento original enviado à direção da universidade, observem o que lá se diz sobre o estado de Israel e depois avaliem a decisão tomada pela reitoria.
7) Reitor e vice-reitor insistem na falácia de que o problema está na adulteração, com duas palavras de ordem em inglês, da solicitação feita. Estão tentando nos enganar. O grave está no fato de o pró-reitor — agora sabemos que, sob as ordens do reitor — ter encaminhado a solicitação.
8) O item 6 da nota da reitoria é do balacobaco. Então a UFSM não tem “preferência” em matéria de conflito israelo-palestino? Huuummm… Isso quer dizer o quê? Se algum representante do Hamas quiser dar uma palestra na UFSM, ele será bem-vindo? De resto, senhores, o único conflito religioso que existe naquela área se dá entre os fundamentalistas do Hamas e o Fatah. De resto, senhores, o único país em que árabes vivem numa verdadeira democracia é… Israel!
9) A nota reforça a necessidade de destituição do reitor, levando junto o vice. Pensam mal, escrevem mal e decidem mal. Pior: tentam justificar uma decisão estúpida, de evidente caráter discriminatório, brandindo uma lei que não os autoriza a fazer o que fizeram.
A n ota de reitor e vice-retor que espancada impiedosamente a língua
Para encerrar

Um idiota enviou um comentário para o blog perguntando por que estou tão incomodado se não sou judeu. Respondo com as palavras do teólogo protestante alemão Martin Niemöller:

“Um dia, vieram e levaram meu vizinho, que era judeu. Como não sou judeu, não me incomodei. No dia seguinte, vieram e levaram meu outro vizinho, que era comunista. Como não sou comunista, não me incomodei. No terceiro dia, vieram e levaram meu vizinho católico. Como não sou católico, não me incomodei. No quarto dia, vieram e me levaram. Já não havia mais ninguém para reclamar.”

Mesmo que os judeus ignorassem a questão, eu não ignoraria. Eu os defenderia, ainda assim, da sanha dessa gente. Entre outras razões porque isso também é um gesto de autodefesa.

Quem vai nos salvar da Nova República? Nós mesmos!

 
"O imperador D. Pedro II teve na vida dois grandes amores: ao Brasil e ao estudo. Para ele, o Brasil estava acima de tudo. No exílio, esses amores, em lugar de arrefecerem, aumentaram. O imperador sentia no mais alto grau esses dois amores. E sabe-se que sem amor não se faz nada".

Quem disse isso foi a Baronesa de Loreto ao jornalista Mozart Monteiro, do extinto "O jornal", em 1925. O texto foi descoberto, em recente pesquisa, pelo historiador José Murilo de Carvalho, autor da biografia de D. Pedro II. Que reflexões podemos fazer sobre esta nota publicada na coluna do Ancelmo Góis, sábado (6), em O Globo?

Muitas... A primeira, de cara e lamentável, é que não temos estadistas no Brasil com a mesma qualidade do D. Pedro II - que nunca precisou andar de bicleta em público como jogada de marketagem. A segunda é que a queda de D. Pedro foi uma das maiores tragédias para atrasar, impedir ou inviabilizar a construção da civilização brasileira. O Brasil caminhava para se tornar uma potência mundial no final do século 19.

Desastre de mesma proporção só a posse do "imperador" do maranhão, José Sarney, na Presidência da República, no golpe militar de 1985, após a morte de Tancredo Neves, que nem chegou ser empossado, em função da doença que o mataria. Com estas duas passagens, o Brasil retrocedeu histórica e democraticamente. Os dois episódios (queda do Imperador com a "república" e posse ilegítima do que se acha "imperador" na "nova república") foram causados por intervenções militares diretas.

A lição da história recomenda: não basta intervir, se você não sabe direito o que fazer, deixando tudo como dantes, ou ainda pior, na Bruzundanga do Abrantes... Não basta intervir se você não tem o pleno conhecimento do inimigo que vai engoli-lo na primeira curva... Não basta intervir se você se alia, querendo ou não, na segunda hora, ao que tem de pior na sociedade...

O Exército proclamou a República em 15 de novembro de 1889... Teria sido bacana se os militares e civis que apoiaram o golpe tivessem, efetivamente, implantado a tal República. Efetivamente, isto não aconteceu até hoje. O Brasil sobrevive, com fatal vocação terceiromundista, em um regime claramente oligárquico, no qual a coisa pública é violentada pela ação do crime institucionalizado. A tal "nova república" é mais que um deboche. É uma ditadura dos corruptos e da bandidagem.

A republiqueta de araque, na qual o modelo federativo nunca foi efetivamente implantado e respeitado em sua essência, incorporou elementos de "autoritarismo absolutista" a partir da década de 30, quando outro ídolo nacional, Getúlio Vargas, implantou o "Estado Novo" - cuja base, até hoje, vigora, em um "regime do branquinho doido". Mistura elementos regulatórios fascistas, com pitadas legais comunistas, práticas sociais-democratas, um discurso capitalista neolibertino, mais rentista que produtivo, consolidando nosso Capimunismo - autoritário, cartorial, cartelizado, centralizador, perdulário e corrupto.

Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Vana Rousseff, seus companheiros e comparsas da Base Amestrada merecem uma "estalta" de cocô em praça pública pelo que estão fazendo pelo Brasil. Graças à incompetência ou ação criminosa deles, tudo dá errado, porém as besteiras e as sujeiras vêm à tona. O cidadão comum já sabe o que e quem não presta. Os verdadeiros inimigos do Brasil estão identificados pelo grande público. A conclusão geral é que passou da hora da faxina. 

Este modelo capimunista caminha para o esgotamento (literalmente o esgoto sanitário da História). O impasse institucional em que estamos mergulhado nunca foi antes visto. A ruptura parece inevitável. É questão de tempo. As oligarquias perderam sua capacidade de resolver tudo na base do simples conchavo. As "zelites" não sabem o que fazer... Mas a maioria das pessoas exige "mudanças".

O vácuo político, com demanda concreta por transformações benéficas, abre espaço para uma objetiva ação da sociedade que tende a despertar a verdadeira Elite Moral - aquela que não só indica, mas mete a mão na massa, com ideias e muito trabalho, para fazer as coisas boas acontecerem. Nas redes sociais da internet e nas ruas esta Elite Moral real já se manifesta e exerce sua pressão democrática legítima.

Como nunca antes na História do Brasil, a massa, antes apenas idiotizada e usada pela Oligarquia, agora começa a saber das coisas e a entender o que precisa mudar de verdade. O fenômeno global da rede, com as pessoas interagindo e assumindo o protagonismo, é resultante do inevitável avanço tecnológico da comunicação. As pessoas comuns, interligadas, se juntam e multiplicam a capacidade de ação proativa.

A revolução dos smartphones, com amplo acesso das pessoas a uma internet (mesmo cara e que não funciona direito, como no primeiro mundo), viabiliza informação, formação de grupos de pessoas unidas, e mobilização em favor de causas socialmente justas. Este movimento nunca antes experimentado e vivenciado no Brasil está gerando as pré-condições culturais, psicossociais e materiais que a História demanda para que as mudanças reais aconteçam.

Os três poderes no Brasil já pressentem a pressão, e vão sentir ainda mais o tranco, brevemente. Um sistema assentado na corrupção não resiste quando as pessoas comuns começam a entender como o jogo é jogado. Executivo, Legislativo e, sobretudo, o Judiciário terão de se submeter ao processo de desinfecção para o desenho de um novo modelo democrático, com transparência, regras claras e segurança do Direito, junto com o pleno exercício da pressão legítima do cidadão.

Na hora da efetiva mudança, como nunca antes em nossa História, ocorrerá um conflito de grandes proporções. Desta vez, o jogo não deve ser decidido na base dos tradicionais conchavos dos gabinetes dos dirigentes, dos políticos ou dos magistrados. A maioria da sociedade rejeita os atuais ocupantes dos espaços de poder. Quem tem a hegemonia agora, fatalmente, terá de reagir contra os que exigem mudanças. O grau de coragem ou de covardia deve determinar o quanto vai durar o tempo de conflito mais radical.

Nesse momento, aí sim, querendo ou não, as Forças Armadas terão de ser o fiel da balança. O jogo tende a ser vencido pelo lado do qual os militares ficarem. A maioria das pessoas, nas redes sociais, clama por intervenção militar. Os militares não farão intervenção direta. Os comandantes já deixaram isto bem claro. No entanto, eles sabem muito bem o cenário que se desenha vai exigir a participação deles na hora em que a Elite Moral da sociedade partir para a legítima Intervenção Constitucional (o termo, o conceito e o fenômeno correto do mais provável a acontecer).

Quando a Intervenção Constitucional efetivamente acontecerá? Eis a pergunta ainda sem resposta tão exata em relação ao prazo. O certo é que o modelo capimunista está indo completamente para o ralo. No entanto, o ponto de mutação só será percebido e vai acontecer realmente no momento em que o impasse institucional atingir seu limite máximo. Estamos nos aproximando dele... As "autoridades" não podem sair às ruas, sem seguranças... Vaias e xingamentos viraram pronomes de tratamento...

A regra é simples, com uma metáfora bem real e objetiva. A força de uma corrente é determinada pelo seu elo mais fraco. Quando ele se rompe, a corrente perde a função básica. Os elos da oligarquia tupiniquim nunca estiveram tão apodrecidos e enfraquecidos. O rompimento deles depende apenas da vontade política e da ação corajosa e determinada das Elites Morais - que precisam comprovar não estarem deitadas eternamente em berço esplêndido, como no Hino Nacional.

Os próximos 90 dias serão eletrizantes. A crise econômica tende a se agravar. O andar de baixo da pirâmide social, que vem elegendo o atual desgoverno há vários anos, já começa a reclamar da vida, se sentindo traído por quem ajudou a botar no poder. Por isso, aumentando os juros, para gerar mais dividendos e lucros para quem já tem muita grana, o desgoverno tenta sua última cartada, para reduzir a insatisfação no andar de cima. A turma do meio perdeu a paciência e exige mudanças imediatamente. Ao mesmo tempo, a evolução do mundo demanda um Brasil que produza e funcione sem tanta incompetência corrupção.

Os três poderes vão aguentar tanta pressão interna e externa? Até quando? A bola dos poderosos está murcha... E não estamos falando do Fifagate... A Lava Jato ainda tem um papel a cumprir no começo do saneamento básico da vida pública brasileira. Quando os primeiros tubarões forem fisgados, para uma temporada na cadeia, ou com condenações exemplares, estará dada a senha para o jogo de verdade começar...

Uma coisa precisa ficar bem clara no jogo que está para começar de verdade. Nada melhor que o exemplo histórico para desenhar a realidade nua e crua. O General Leônidas Pires Gonçalves, que ontem foi cremado, salvou a Nova República. Agora, não será um militar que vai operar a salvação. Só nós mesmos, cada um fazendo a sua parte, podemos nos salvar desta degradante Nova República que apodrece.


A responsabilidade é de cada um de nós, e não de outros "heróis" ou das Forças Armadas - amadas ou não. Simples assim...     

MARIA do ROSÁRIO faz “encontro estadual do MANDATO” em HOTEL de Luxo e paga com verba pública.


Tivemos acesso a algumas notas fiscais “interessantes” que mostram que políticos continuam usando o dinheiro público para certas extravagâncias que não caem bem em tempos de austeridade.

No evento a deputada disse:

“Representação não é apenas de pessoas, é de classe. Nós exercemos um mandato de classe, contra todas as discriminações”.

A deputada petista Maria do Rosário, que prega decência e honestidade, não considera discriminação usar o dinheiro público para reunir seus fãs e cabos eleitorais em hotéis de luxo enquanto milhões de brasileiros passam necessidades em vários locais do Brasil.

memesEla pagou com verba pública uma festa chamada “encontro estadual do Mandato”. No evento, realizado em 25 de abril teve de tudo, até um “quê” de cultural, com musica ao vivo.

Tinha bastante gente. Segundo a própria, cerca de 500 pessoas. Já são aí 500 votos para a re-eleição não é mesmo? 

 Vejam algumas fotografias e notas que obtemos com a ajuda de nossa rede de colaboradores. Veja também a nota que mostra que a deputada pagou com verba pública para fazerem um MEME pra facebook!!!. Quando nos disseram não acreditamos… Mas, era verdade.

Maria rosario encontro do mandato
A deputada requereu que o dinheiro fosse ressarcido alegando que se refere a gasto da ATIVIDADE PARLAMENTAR, a nota apresentada na Câmara é essa abaixo.

PRESIDENTE DO TJ DE SÃO PAULO "EXPLICA" O AUXÍLIO MORADIA E SE EXPÕE AO RIDÍCULO



Assista a entrevista em que o desembargador diz que o auxílio moradia foi um disfarce para aumentar salário.

O caso da educação


prof2A primeira condição para voltarmos a ter uma educação que puxe o país para cima (sim, ela ja foi assim no Brasil!) é nossas escolas voltarem a entregar educação em vez de empulhação.

Vai ser uma luta muito dura porque envolve a grande chave comutadora de tudo: a decisão sobre se este país quer ser uma meritocracia ou continuar para sempre nesse troca-troca entre liberdade para roubar e distribuição de pequenos privilégios para comprar a conformidade dos roubados.

prof9O alvo essencial desses “professores”  black-blockeados que, ha anos sem fim, servem a dose diária de ultimate fighting jurássico-ideológico que inferniza a vida do país é a meritocracia. Bani-la para sempre do dicionário geral da língua portuguesa é a única condição essencial à sobrevivência deles como espécie porque militância profissional e meritocracia são coisas tão irreconciliavelmente incompatíveis e mutuamente excludentes quanto o musgo e o sol.

Greve dos Professore em CuritibaNão confundí-los jamais com os professores de verdade, cada vez mais humilhados e ofendidos. Estes só terão remissão quando se impuserem aos que lhes usurparam a palavra e limparem o seu ambiente de trabalho do entulho político e corporativo que come a diferença entre o dinheiro que os brasileiros ja investimos em educação — igual ou maior que o que os melhores do mundo investem — e o resultado que colhemos depois de reparti-lo entre os professores de verdade e a multidão dos que se infiltraram no sistema com pistolões políticos e permanecem lá dentro por todos os motivos menos pelo do merecimento.

DILMA DEFENDE MARGINAIS DE 16/17 ANOS