domingo, 31 de maio de 2015

PLANALTO IGNORA LEI DE ACESSO À INFORMAÇÃO PARA PROTEGER ROSE



Amiga íntima de LULA, foi chefe de gabinete dele e hoje 
é processada por tráfico de influência, corrupção passiva e 
formação de quadrilha. (Foto: Fernando Cavalcanti/Veja)
Governo esconde gastos com cartão corporativo de rose, do Lula

O Planalto optou por ofender a Lei de Acesso à Informação, que Dilma sancionou, para esconder o relatório de gastos do cartão corporativo utilizado pela ex-chefe do escritório da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha, amiga íntima de Lula. Após 45 dias enrolando, o Planalto alegou ontem, em resumo, que a farra de gastos de Rosemary virou caso de “segurança da sociedade e do Estado”.

Rosemary foi alvo da operação Porto Seguro, da Polícia Federal, e denunciada pelo Ministério Público por improbidade administrativa.

Acusada de tráfico de influência, corrupção passiva e formação de quadrilha, Rose ficou conhecida como “facilitadora-geral da República”.

Quase sempre presente em viagens internacionais nas ausências de d. Marisa, Rose Noronha até fez indicações para cargos importantes.


Mesmo sob a Lei de Acesso à Informação, o Planalto não mostrou valores, datas, locais e transações de Rose com cartão corporativo.

UM SHOPPING NO CONGRESSO NACIONAL?


Tentativa de blindar Gleisi Hoffmann gera suspeitas no Ministério Público Federal em Curitiba e Brasília


(Estadão)Pela culatra – Procuradores de Brasília e de Curitiba, que atuam na Operação Lava-Jato, estão atentos, com radares acionados, para as ameaças feitas por três advogados proeminentes da capital paranaense em um esforço desesperado para supostamente blindar a senadora Gleisi Helena Hoffmann. A informação é de que tudo está sendo feito para evitar o depoimento do “homem” que entregou o dinheiro da propina enviado pelo doleiro Alberto Youssef a Curitiba. O homem em questão seria o empresário dono de um shopping popular da cidade.

Como se sabe, a remessa foi feita a pedido de Alberto Youssef, que agiu a mando de Paulo Roberto Costa, para atender um pedido do então ministro Paulo Bernardo da Silva, marido de Gleisi. Tudo isso já está documentado no processo. Falta ouvir o empresário e é nesse sentido que estão sendo feitos manobras pesadas nos bastidores. A questão pode atingir diretamente a OAB do Paraná, já que alguns desses advogados ocupam cargos de destaque dentro da instituição. Porém, a investida dos três causídicos não deu resultado. E há desdobramentos que chegam à Brasília.

Declarações do doleiro Alberto Youssef, em depoimento prestado à Polícia Federal, em Curitiba, detalham o suposto pagamento de dinheiro desviado do esquema de corrupção na Petrobras para a campanha da senadora Gleisi Hoffman, em 2010. O pedido de ajuda financeira, segundo o doleiro, partiu do marido da senadora e foi pago ao tal empresário de Curitiba “em três ou quatro operações”.

Youssef e o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, confirmam o pagamento para Gleisi, mas entram em contradição sobre o ponto de partida do pedido. Youssef disse que Costa contou a ele sobre a solicitação de Paulo Bernardo antes de ordenar a entrega do dinheiro. Já o ex-diretor, em depoimento, afirmou que soube pelo doleiro que o ex-ministro queria recursos para a campanha da mulher e autorizou o repasse. Na agenda de Costa há o registro de um pagamento com as iniciais “PB”, referentes ao marido da senadora, segundo ele.

Alberto Youssef disse que repassou que terceirizou a tarefa de entregar o dinheiro a Gleisi. Afirmou, ao jornal “O Globo”, entretanto, que para definir como seria repassado o dinheiro recebeu, “uma ou duas vezes”, em 2010, em seu escritório em São Paulo, o interlocutor de Gleisi. Depois de descrevê-lo como um “senhor com aproximadamente 48 a 55 anos, (que) não era alto, pessoa clara, pele branca, cabelo baixo”, foi confrontado pelos investigadores com uma foto do dono do tal shopping popular, reconhecido imediatamente pelo delator ao se deparar com fotografias apresentadas pelos policiais.


“O declarante confirma, sem sombra de dúvidas e com 100% de certeza, gue se trata da pessoa que esteve em seu escritório e para a qual foram entregues os valores de Paulo Bernardo e Gleisi Hoffman”, destaca a transcrição do depoimento de Youssef. Ele diz que o empresário se apresentou como alguém “próximo de Gleisi Hoffman e Paulo Bernardo”, que “conhecia muitos políticos em Curitiba” e que “deu a entender que era uma espécie de coordenador de campanha (de Gleisi ao Senado)”.

A sociedade feminina

Por Luiz Carlos Prates


Fonte: YouTube/SBT