Ricardo Ferraço, senador do PMDB e ex-presidente da Comissão
de Relações Exteriores, afirma que o país fecha os olhos para as atrocidades
cometidas por governos bolivarianos. Na segunda parte da entrevista a Joice
Hasselmann, Ferraço enumera ainda os desgastes sofridos pelo Ministério das
Relações Exteriores ao dizer que o Itamaraty nunca teve tão pouco prestígio
como no governo Dilma.
Senador Romário comemora prisão de Marin e ataca Del Nero:
"safado, ladrão e ordinário"
Opositor declarado dos gestores da CBF, o senador Romário
comemorou nesta quarta-feira (27) a prisão do ex-presidente da entidade máxima
do futebol brasileiro, José Maria Marin, na Suíça. Romário declarou nesta manhã
que "lugar de ladrão é na cadeia" e afirmou que Marin é um "dos
maiores corruptos do futebol".
"Muitos corruptos e ladrões foram presos na Suíça,
inclusive um dos maiores: José Maria Marin", disse Romário, em audiência
pública no Senado. "Quero parabenizar o FBI. Essa prisão é o início de um
grande futuro para o futebol."
Romário declarou que espera que as investigações atinjam
também o presidente da Fifa, Joseph Blatter, e mude inclusive os rumos da eleição
para a presidência da entidade, marcada para sexta-feira. Afirmou ainda que as
investigações também precisam avançar sobre o atual presidente da CBF, Marco
Polo Del Nero, o qual Romário chamou de ladrão, safado e ordinário.
"Espero que a investigação que repercuta
definitivamente limpar o futebol desses corruptos, como Marco Polo del
Nero", disse ele. "A situação do futebol brasileiro é culpa dessas
pessoas, que não estão nem um pouco interessadas em ajudar. Só pensam no
dinheiro."
Del Nero, até agora, não foi citado na investigação que
resultado na detenção de Marin. O ex-presidente da CBF foi preso em um hotel
cinco estrelas de Zurique, junto com outros seis dirigentes ligados à Fifa.
O líder do Democratas no Senado, Ronaldo Caiado (GO),
declarou há pouco que o governo cometeu um crime contra os trabalhadores
brasileiros com a aprovação da Medida Provisória 665. Na opinião de Caiado, o
governo oficializou a fraude eleitoral com a proposição que desmonta todo o
discurso que sustentou a campanha da presidente Dilma Rousseff. Por margem
apertada, 39 votos favoráveis a 32 contra, o plenário do Senado aprovou a MP
que restringe o acesso ao seguro-desemprego, abono salarial e seguro-defeso.