domingo, 10 de maio de 2015

Lula confessou mensalão a José Mujica. Pior: justificou!


No vídeo de 2009, Lula promete investigar a ladroagem que arquitetou e escondeu até ser desmoralizado pelo companheiro Mujica



Em novembro de 2009, em entrevista ao programa de Kennedy Alencar na RedeTV, Lula caprichou na pose de supersherloque e prometeu decifrar o falso enigma do mensalão. “Eu já te disse uma vez e vô te dizê”, avisa aos 10 segundos do vídeo de 52. “Eu vô… depois que deixá a Presidência eu vô querê me interá um pouco mais disso, que como presidente eu não posso ficá futucando… mas eu quero sabê porque eu acho que foi a maior armação já feita contra um governo”.

O assassinato do idioma e da verdade prossegue com mentiras sobre o diálogo em que o deputado Roberto Jefferson lhe relatou em detalhes a roubalheira em curso no Congresso, tema do post reproduzido na seção Vale Reprise. E termina com outra bazófia: “Um dia nós vamo conversá sobre isso. Falta só um ano pra eu deixá a Presidência…” Quatro meses depois da tapeação resumida no vídeo, a confissão feita por Lula ao presidente uruguaio desmontou a farsa de vez. Lula sempre soube de tudo. É ele o pai do aleijão fora da lei.

“Neste mundo tive que lidar com muitas coisas imorais, chantagens”, alegou no encontro com Mujica. “Era a única forma de governar o Brasil”. Conversa de 171, retruca aos berros o país que presta. Entre as tantas “coisas imorais” mencionadas por Lula, os brasileiros decentes entendem que a mais repulsiva é o capo do lulopetismo. Os mensaleiros só fizeram o que o chefão ordenou que fizessem.

Representante da Venezuela que chamou senadores brasileiros de covardes deveria estar preso


tarek_ssab_01Bad boy comunista – Na quinta-feira (7), a Comissão de Direitos Humanos do Senado serviu de palanque para as ofensas de um funcionário de um governo estrangeiro contra o Poder Legislativo brasileiro. Tarek Willian Saab, que tem o cargo de “defensor do povo” na Venezuela, foi convidado pelo senador petista Lindberg Farias para fazer propaganda do governo totalitarista de Nicolás Maduro, o “chofeur do socialismo do século 21”. O chavista ofendeu os parlamentares brasileiros chamando-os de covardes e antidemocráticos.

O motivo da queixa de Saab foi um voto de censura ao governo da Venezuela aprovado na última terça-feira (5) pelo Plenário do Senado. A moção condena as prisões políticas realizadas contra líderes políticos críticos ao governo chavista. De acordo como venezuelano, “quem fala de democracia tem que demonstrar”.

Mas essa não foi a única, foram várias ofensas contra os senadores. “Fizeram um voto contra a Venezuela. E não ouviram o representante do Estado Venezuelano, que sou eu. Alguns poderiam qualificar essa atitude de covarde, mas eu qualificaria como antidemocrática e contra os direitos humanos”, ressaltou o venezuelano. Ele ainda acusou os senadores brasileiros de se apropriarem de uma questão externa para fazer uso político em disputas domésticas. “Isso é no mínimo antiético”, acusou Saab.

O venezuelano veio ao Brasil em uma contraofensiva à visita de Lilian Tintori, mulher do ex-prefeito de Chacao, Leopoldo López, e Mitzy Capriles, esposa do prefeito de Caracas, Antonio Ledezma, que vieram ao País como parte de uma série de viagens em busca de apoio internacional pela libertação de seus maridos, que seguem presos sem julgamento por fazerem oposição ao governo de Maduro.

Saab esperava, com o apoio de parlamentares do PT e PSOL, ofuscar a passagem das venezuelanas pelo Brasil, porém a sua fala no Congresso foi um fiasco. Apenas poucos militantes assistiram à sessão, e isso explica porque nenhum dos senadores presentes indignou-se contra a afronta. “Infelizmente esta audiência foi esvaziada”, lamentou o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP).

Segundo um embaixador brasileiro, Saab afrontou o Congresso e não pode ficar sem uma resposta oficial. “No mínimo, o Senado Federal deve aprovar uma outra moção de repúdio”, afirma o diplomata. “Essa fala do Saad é reveladora e mostra como o governo chavista lida com as instituições”.

Faz-se necessário esclarecer aos leitores do UCHO.INFO que Tarek Willian Saab é um sicário bolivariano que se faz passar por ativista dos direitos humanos, como se isso existisse na Venezuela. O que há no vizinho e combalido país sul-americano é uma estrutura criminosa de poder que compra o silêncio dos ignorantes e cala os que se manifestam contra o governo.

Saab, para quem não sabe, é responsável por comandar as milícias que, a serviço do Palácio de Miraflores, repelem com truculência e armas de fogo qualquer manifestação contra Nicolás Maduro, um aprendiz de tiranete que ainda não caiu porque o governo de Havana não quis. Foi sob o comando de Tarek Saab que as milícias bolivarianas reprimiram as manifestações de rua em 2014, deixando pelo menos 40 mortos.


A cúpula do governo venezuelano está tomada por agentes cubanos, que decidem o que fazer contra os que se rebelam contra o estado criminoso que se instalou no país. E Tarek Saab é o responsável por fazer essa conexão entre os “paus mandados” da família Castro e os sicários cooptados em várias partes do planeta para aniquilar os adversários de Maduro. (Danielle Cabral Távora com Ucho Haddad)

JANDIRA FEGHALI Atriz Mambembe

Por Reinaldo Azevedo