domingo, 1 de março de 2015

15 DE MARÇO - VEM PRÁ RUA BRASIL!!!

Por Percival Puggina


Vamos divulgar e compartilhar. Realmente bem feito e o símbolo pe perfeito. Deveríamos buscar patrocínio para essa peça para divulgação, providenciar adesivos, etc. Vejam que interessante!

Fonte: YouTube

RUMO À VENEZUELA

Por Maria Lucia Victor Barbosa

A Venezuela está mergulhada no caos econômico e político depois dos sucessivos desgovernos de Hugo Chávez e do seu genérico, Nicolás Maduro. E quando a economia vai mal não há governo que resista, sendo inúteis a propaganda enganosa e a lábia populista que visa iludir o povo.

Maduro, vendo o chão correr age como todo déspota apelando para a força bruta, as prisões arbitrárias, a tortura, a constante intimidação dos adversários, a perseguição à mídia e, recentemente, a autorizou o uso de armas letais contra manifestantes desarmados.

Existe também o surrado recurso á teoria conspiratória, que se conjuga à vitimização forjada em documentações e gravações falsas. Desse modo, o falsário Maduro se apresenta como vítima de uma conspiração que objetiva um golpe de Estado. Em última instância, seu assassinato. Para tornar a pantomina mais real manda prender o prefeito metropolitano de Caracas, Antonio Ledzma, que acusa de envolvimento nos protestos antigoverno de 2014. E como não podia faltar o tiranete da Venezuela põe a culpa de tudo nos Estados Unidos. Só faltou culpar Fernando Henrique Cardoso.

Recentemente a escalada de violência ceifou a vida de um jovem de 14 anos, morto com um tiro na cabeça quando participava de um protesto contra Maduro. Inventou-se, então, uma historinha segundo a qual manifestantes encapuzados tentaram rouba as motos de quatro oficias que dispararam e depois viram cair um corpo. De quem? Justamente do jovem “conspirador”.

No seu relatório anual sobre o estado das liberdades no mundo, divulgado em 24 de fevereiro deste ano, a ONG Anistia Internacional, tão cara aos petistas, denunciou tortura e maus-tratos contra manifestantes e cidadãos venezuelanos. Indicou que pelo menos 43 pessoas morreram nos protestos de 2014 e 870 ficaram feridas. Houve violação dos Direitos Humanos e confrontos violentos entre manifestantes e forças de segurança, que contaram com apoio de grupos armados favoráveis ao governo. Ao menos 23 pessoas foram submetidas a torturas, espancamentos, ameaças de morte e violência sexual depois de serem presas pela Guarda Nacional e pelo Exército do Estado de Táchira.

A Anistia Internacional afirma ainda em seu relatório que 150 pessoas morreram nas prisões venezuelanas no primeiro semestre do ano passado. Também o Observatório Venezuelano de Prisões denunciou que entre 1999 e 2014, 6.472 presos morreram nas masmorras do país.

O que diz sobre isso o PT que se arvora em defensor de direitos humanos? Segundo nota afirma seu repúdio contra “quaisquer planos de golpe contra o governo de Nicolás Maduro.” “O Partido dos Trabalhadores tem acompanhado com atenção a situação politica venezuelana e expressa sua preocupação sobre fatos recentes que atentam contra a vontade popular”.  “O povo venezuelano deixou clara a opção pelo aprofundamento das políticas sociais iniciadas no governo Hugo Chávez”. Assina a nota de apoio incondicional a Maduro, Rui Falcão, presidente nacional do PT.

No evento em defesa da Petrobras (24/02/2015), na sede da Associação Brasileira de Imprensa (ABI), no Rio de Janeiro, promovida pela Central Única dos Trabalhadores (CUT) e pela Federação Única dos Petroleiros (FUP), esteve presente Lula da Silva. Foi defender a Petrobras que demoliu, a democracia que despreza, os direitos humanos à lá Chávez. Num momento de arroubo vociferou: “Em vez de ficarmos chorando, vamos defender o que é nosso”. “Também sabemos brigar”. “Sobretudo quando o Stédile (chefe do MST) colocar o exército dele nas ruas”.

Portanto, o presidente de fato, temendo perder seu projeto de poder transformou-se em agitador confundindo o Brasil com porta de fábrica. No ataque raivoso atentou contra o Estado Democrático de Direito, investiu contra a Constituição.

Reza a Constituição, Art. 5º - XVII – “é plena a liberdade de associação para fins lícitos, vedada a de caráter paramilitar”. E no parágrafo XLIV, lê-se: “constitui crime inafiançável e imprescritível a ação de grupos armados, civis ou militares, contra a ordem constitucional e o Estado democrático”.

O MST, com suas camisas e bandeira vermelhas, seus facões e enxadas a guisa de instrumentos de trabalho, sempre marchou unido como um grupo paramilitar. Seu histórico é de invasão de terras produtivas, destruição de gado, impedimento de funcionários das fazendas de ir e vir, ateamento de fogo às sedes, ameaça aos proprietários. Recorde-se que no ano passado Maduro enviou um de seus ministros ao Brasil para dar treinamento militar ao MST.

Em nota o Clube militar afirmou que só existe um Exército, o Exército brasileiro, o Exército de      Caxias. As demais instituições se calaram. Vale ainda lembrar, que enquanto o MST é recebido por autoridades, incluindo a presidente da República, o governo baixou seus punhos de aço contra os caminhoneiros por conta de uma greve que é justa. Estaremos indo rumo à Venezuela?


Publicado originalmente no Blog de Maria Lucia Victor Barbosa


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Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga.
mlucia@sercomtel.com.br

Começou a lambança para livrar Dilma e Lula do escândalo do Petrolão

Por Políbio Braga


Fonte: YouTube

Líder de caminhoneiros sobre petistas: “eles não regulam certo da cabeça”


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Ivar
O herói da semana é Ivar Schmidt, líder do movimento de caminhoneiros que paralisa estradas em todo o país. Ele é porta-voz do Comando Nacional do Transporte, uma entidade que despreza os sindicatos vagabundos controlados pelo PT, e não está disposto a transigir tão facilmente com o governo petista. Após uma reunião infrutífera com o ministro Miguel Rossetto, Ivar deu uma entrevista ao site de VEJA da qual destaco as melhores frases:

1) “Nós estamos com lucro zero, aí o governo nos propõe de ficar tendo lucro zero mais seis meses. Eu acho que eles não regulam certo da cabeça. Devem estar com problema. Infelizmente não teve acordo, nós não aceitamos a proposta.”

2) “O nosso movimento abomina sindicato, associação, federação, confederação. E esses segmentos tentaram nos representar nas últimas décadas e nunca resolveram nossos problemas. Então, a gente está aqui. Vou ficar em Brasília até resolver isso.”

3) “O recado [para os colegas caminhoneiros] é claríssimo: o movimento continua.”

Perfeito. A diferença entre um representante popular de verdade como Ivan Schmidt e um falso como Lula é que o primeiro defende os trabalhadores contra o governo e o segundo defende o governo contra os trabalhadores. No caso de Lula: ameaçando os trabalhadores de elite com o “exército de Stédile”, do MST, e dormindo na suíte de 7 mil reais do Copacabana Palace.

Ivar tem razão: eles não regulam certo da cabeça.

Lula suíte

Gleisi Hoffmann boicota criação da CPI da Petrobras, mas torce pela “bolsa companheiro”



gleisi_hoffmann_81Dois lados – A senadora Gleisi Helena Hoffmann (PT) e o senador Roberto Requião (PMDB), ambos do Paraná, não assinaram o pedido de criação da CPI da Petrobras, apesar de das muitas evidências de fraude e ladroagem na estatal que surgem a cada novo dia. Em contrapartida, Gleisi e Requião não balbuciaram uma só palavra para criticar o novo pacote de benefícios aprovados pelos deputados que, entre outras bizarrices, institui uma espécie de “bolsa companheiro” para os cônjuges dos parlamentares voarem até a capital dos brasileiros.

A postura dos dois senadores paranaenses é relativamente fácil de entender pela ótica torta e fisiológica do Parlamento nacional. Requião é, apesar do raivoso discurso esquerdista, um conhecido apreciador das mordomias, desde que financiadas pelo suado dinheiro do contribuinte. Nos últimos anos, Requião conquistou seguidas vezes o primeiro lugar entre os senadores que mais viajam para o exterior à custa do contribuinte.

Já Gleisi Hoffmann, que também não dispensa qualquer mordomia – no tempo em que estava à frente da Casa Civil usava e abusava dos jatinhos da FAB –, gostaria de ver aprovado no Senado, o quanto antes, a “bolsa companheiro”, que dá direito ao cônjuge do parlamentar ter uma cota de passagens para viajar do estado de origem até Brasília. Em alguns casos, porque não dizer que são muitos, o melhor para a manutenção das sagradas famílias é que os cônjuges não confiram in loco a festa que sempre acontece em Brasília, de segundas às quintas-feiras, fazendo inveja a Sodoma e Gomorra.

A tal cota aérea para os cônjuges vem a calhar para Gleisi, pois seu marido, Paulo Bernardo da Silva, após nove anos como ministro do Planejamento (Lula – 2005-2010) e das Comunicações (Dilma – 2011-2014) se viu desempregado e não conseguiu sequer uma boca rica devido ao envolvimento tóxico no Petrolão, o maior escândalo de corrupção da história da humanidade. Paulo Bernardo não alcançou a sonhada presidência da binacional Itaipu e nem mesmo uma vaga em algum conselho de estatal.


Coube a Paulo Bernardo, segundo depoimentos à PF, pedir ao ex-diretor de Abastecimento da Petrobras, Paulo Roberto Costa, R$ 1 milhão para a campanha da mulher ao Senado, em 2010. Costa recorreu ao doleiro Alberto Youssef, que entregou o recurso a quem de direito, em dinheiro vivo, em um shopping popular localizado na região central de Curitiba. O envolvimento de Paulo Bernardo e Gleisi no episódio foi confirmado pelo doleiro e pelo ex-diretor da estatal em depoimento à Justiça, na esteira de acordos de delação premiada, todos devidamente referendados pelo Supremo Tribunal Federal.

A PIZZARIA do Doutor JANOT

Por Reinaldo Azevedo


A Petrobras e a intelectualidade corrupta

Por José Carlos Sepúlveda da Fonseca

Um manifesto assinado por expoentes da assim chamada ”intelectualidade brasileira”, como Fábio Konder Comparato, Marilena Chauí, Cândido Mendes, Celso Amorim, João Pedro Stédile, Leonardo Boff e Maria da Conceição Tavares (e haja fôlego!), denuncia a Operação Lava Jato como tentativa de destruição da Petrobras, de seus fornecedores e de mudança do modelo que rege a exploração de petróleo no Brasil.

Vejam bem, segundo estes senhores, a destruição da Petrobras vem da apuração dos crimes feitos pela Justiça e pela Polícia Federal; não provém dos próprios crimes praticados pela máfia petista encastelada na máquina pública.

Conspiração
O texto do dito manifesto aponta ainda uma “conspiração” para desestabilizar o governo; as investigações, segundo esses “expoentes intelectuais”, atropelam o Estado de Direito.

Chamo de novo a atenção: não são os crimes cometidos pela máquina corrupta do Partido dos Trabalhadores para consumar seu projeto de poder anti-democrático – e reduzidos por estes luminares a simples “malfeitos” – os que abalam o Estado de Direito; o que abala o Estado de Direito é a ação da Polícia e da Justiça, transformada numa “conspiração para desestabilizar o governo”.

Para finalizar e acentuar a má-fé que perpassa o texto, o manifesto conclui por afirmar que “o Brasil viveu, em 1964, uma experiência da mesma natureza”, a qual nos custou “um longo período de trevas e de arbítrio”. Qual o fundamento para esta aproximação arbitrária e gratuita?

Subversão das ideias, distorção dos fatos
Consolida-se hoje, de Norte a Sul do Brasil, um sentimento de aversão e repulsa em face da imensa máquina de corrupção instalada pelo PT (e associados) na Petrobrás, em diversas outras instâncias dos negócios do Estado e nas instituições, com a finalidade de consumar um projeto de poder totalitário. É bom e louvável que assim seja.

Mas é preciso atentar para um aspecto talvez mais perigoso do que a corrupção material! Uma corrupção intelectual na tentativa de inverter a realidade dos fatos, de destruir a objetividade das análises e de subverter a reta razão dos indivíduos. Não se esqueçam, é este tipo de “intelectualidade” e de “lógica” perversa que constitui o esteio de regimes tirânicos e genocidas, como o da Alemanha de Hitler, o da União Soviética de Lênin e Stalin, o da China de Mao, o do Camboja de Pol-Pot, entre tantos outros.

Manifesto que exala agonia
Convido os leitores do Radar da Mídia a lerem trechos do artigo “Que agonia”, que Vinícius Mota publica na Folha de S. Paulo (23.fev.2015):

“Ao final da longa purgação que apenas se inicia, a Petrobras e todo o complexo político-empresarial ao seu redor terão sido desidratados. Do devaneio fáustico vivido nos últimos dez anos restará um vulto apequenado, para o bem da democracia brasileira.

As viúvas do sonho grande estão por toda parte. Um punhado de militantes e intelectuais fanáticos por estatais monopolistas acaba de publicar um manifesto que exala agonia.

O léxico já denota a filiação dos autores. A roubalheira na Petrobras são apenas "malfeitos". O texto nem bem começa e alerta para a "soberania" ameaçada, mais à frente sabe-se que por "interesses geopolíticos dominantes", mancomunados, claro, com "certa mídia", em busca de seus objetivos "antinacionais".

Que agenda depuradora essa turma teria condição de implantar se controlasse a máquina repressiva do Estado. Conspiradores antipatrióticos poderiam ser encarcerados, seus veículos de comunicação, asfixiados, e suas empresas, estatizadas para abrigar a companheirada. (...)

Quanto maior é o peso de empresas estatais na economia, mais amplos são os meios para o autoritarismo. Imagine se o governo ainda tivesse em mãos a Vale, a Embraer e as telefônicas para fazer política. Quais seriam os valores da corrupção, se é que sobrariam instituições independentes o bastante para apurá-los?”



1964
Por Marco Antônio Villa

Por Marco Antonio Villa


Mônica Teixeira entrevista o professor Marco Antônio Villa, da Universidade Federal de São Carlos. Ele é autor do livro Ditadura Brasileira 1964-1985: a democracia golpeada à esquerda e à direita. O professor acredita que o período de 1964 até 1968 não pode ser considerado como ditadura, visto que em 1965 houve eleições diretas para governador e, além disso, também aconteceu a passeata dos 100 mil e festivais de música popular.

1964 é um programa que entrevista historiadores e pesquisadores com o intuito de entender como era o Brasil na década de 1960, quais eram os desafios da sociedade e como ela os enfrentou.