terça-feira, 17 de fevereiro de 2015

"Bombando" na Terça-Feira Gorda:
A Marcha do PTrolão - A corrupção na PTrobrás




A MARCHA DO PTROLÃO
(Por DJWJ e Jordan Filho)

P-P_PTrolão, P_P_PTrolão
Se não há dinheiro no bolso do povo
Na PTrobrás é mala com um milhão!
P-P_PTrolão, P_P_PTrolão
É mais um sucesso da corrupção
Que a gente assiste na televisão!

Honestidade palavra de ordem
Na estatal onde o pão da desordem
É dividido em partes iguais
Entre os PTralhas e outros federais
A LAVA JATO apurou na jogada
Muito dinheiro dessa empreitada
E enquanto o eleitorado se rói
A imagem da empresa se destrói!

Fonte: YouTube

Lava-Jato: postura arrogante do petista José Eduardo Cardozo é imprópria para um ministro


jose_eduardo_31Ultrapassando limites – A decisão do ministro da Justiça, José Eduardo Martins Cardozo, de se reunir com os advogados das empreiteiras investigados na Operação Lava-Jato, da Polícia Federal, e garantir que o governo petista usará seu poder para interferir no julgamento dos processos decorrentes do Petrolão, o maior escândalo de corrupção da história da humanidade, caiu como bomba na seara política. Isso porque Cardozo transcende suas funções ao tentar ingerir no escândalo que cada vez mais empurra o Partido dos Trabalhadores na direção do ralo e coloca a presidente Dilma Vana Rousseff contra a parede.

A atitude de José Eduardo Cardozo suscitou críticas de todos os lados, inclusive do ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STP) Joaquim Barbosa, que disse ser necessária a imediata demissão do ministro da Justiça, que ultrapassou os limites do bom senso e foi protagonista de clara ameaça ao povo brasileiro, que se vê diante da construção de um golpe esquerdista que pode perpetuar no poder uma organização criminosa atuante na política.

“Não é função do ministro da Justiça se reunir com advogados de empresas que estão sendo investigadas pela Polícia Federal. Trata-se de uma postura, no mínimo, imprópria”, afirmou o líder do PPS na Câmara, deputado federal Rubens Bueno (PR). Reportagens da revista Veja e do jornal “Folha de S. Paulo” informam que José Eduardo Cardozo (PT) teve pelo menos três encontros com defensores da UTC e Camargo Corrêa em fevereiro. Os advogados das empresas que são alvo da Operação Lava-Jato teriam pedido ajuda de Cardozo para convencer ministros do Supremo Tribunal Federal (STF) a soltar os executivos acusados de pagar propina para conseguir obras da Petrobras.

De acordo com a “Folha”, um advogado que participou de um dos encontros afirmou que o ministro garantiu que o governo usaria seu poder para ajudar as empresas no STF, no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e na Procuradoria Geral da República (PGR) para soltar os 11 executivos que estão presos há meses.

Já a revista Veja informa que um dos encontros do ministro foi com o advogado da UTC Sergio Renault e ocorreu no dia seguinte à decisão do STF de negar nova prisão do petista Renato Duque, o ex-diretor de Serviços da Petrobras acusado de ser um dos operadores do petrolão. O ministério confirmou as reuniões, mas negou que foram tratados assuntos referentes a Lava Jato.

“Se esses relatos forem verdadeiros, se essas reuniões aconteceram mesmo e se o ministro prometeu interferir nas ações dos tribunais e da Procuradoria da República, esses órgãos devem reagir para reafirmar sua independência diante do Executivo. Nós, da oposição, estaremos atentos para qualquer tentativa de manipulação na investigação e no julgamento dos envolvidos nesse escândalo”, afirmou o líder do PPS.

Cardozo disse aos advogados das empreiteiras que o governo ajudaria as empresas no STF, no Superior Tribunal de Justiça (STJ) e na Procuradoria-Geral da República (PGR) para soltar os onze executivos que estão presos há meses.

Coincidência ou não, na última quinta-feira (12) o criminalista Antônio Claudio Mariz de Oliveira estava no aeroporto de Brasília à procura do voo que o levaria de volta à capital paulista. Mariz é responsável pela defesa de Eduardo Hermelino Leite, conhecido como “Leitoso”, que de forma rápida afundou na lama do Petrolão, como se no Brasil inexistissem pessoas sérias e dispostas a passar o País a limpo. Há mais de três meses na carceragem da Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, “Leitoso” pode não sair tão cedo da prisão, pois o juiz federal Sérgio Fernando Moro, responsável pelos processos da Lava-Jato, pode condená-los em breve.

OS QUATRO SUICÍDIOS

Por Maria Lucia Victor Barbosa

Mario Vargas Llosa, escritor peruano e Prêmio Nobel de literatura, em artigo publicado pelo O Estado de S. Paulo em 08 de fevereiro de 2015, discorreu sobre suicídio político, que é de teor coletivo e “praticado nos países que, presos de um desvario passageiro ou prolongado, decidem empobrecer-se, barbarizar-se, corromper-se ou todas essas coisas juntas”.

Vargas Llosa cita como exemplos desse tipo de suicídio na Europa, Hitler e Mussolini “que chegaram ao poder por vias legais e um bom número de países centro-europeus que se atiraram nos braços de Stalin sem maiores pudores”. Na atualidade o escritor aponta a Grécia, “que em eleições livres acaba de levar ao poder o Syriza, um partido demagógico e populista de extrema esquerda que se aliou para governar com um pequeno grupo de direita ultranacionalista e antieuropeu”.

Como latino-americano Llosa não podia deixar de dizer que em matéria de suicídio político “a América Latina é pródiga em exemplos trágicos”. Ele analisa especialmente a Argentina na fase peronista que arruinou o país antes considerado de Primeiro Mundo, mas absteve-se de falar no atual e desastroso governo de Cristina Kirchner. Focou também na Venezuela sob o comando do caudilho messiânico, Hugo Chávez, sucedido por Nicolás Maduro “que embora inepto para tudo o mais, na hora de fraudar eleições, encarcerar, torturar e assassinar opositores,” não vacila.

Sem dúvida a América Latina é pródiga em suicídios políticos e muitos outros exemplos podem ser dados. Entre eles o do Brasil que recentemente cometeu quatro suicídios políticos ao eleger petistas.

Lula da Silva foi presidente de direito durante dois mandatos e presidente de fato na gestão de Dilma Rousseff, assim continuando no mandato que ora se inicia. E ele não pretende apear do cargo mais alto da República, pois avisou que já está a postos para dar continuidade ao seu longevo poder, em 2018.

Esta sequência que visa à hegemonia petista confirma a profecia de José Dirceu, o Bob como é conhecido nas lides criminosas do petrolão e que praticamente está livre da Papuda depois de ter sido o cérebro do esquema igualmente criminoso do mensalão. Talvez, os 20 anos previstos por Dirceu ainda sejam poucos.  Quem sabe ele próprio retome a carreira interrompida e entre em campanha para se eleger presidente da República em 2022. Afinal, a propensão para suicídios políticos na América Latina é arraigada.

A questão é que os caminhos da vida e das sociedades ainda são mutáveis, imprevisíveis e complexos, antes que os avanços tecnológicos confirmem um mundo inteiramente controlado que aparece nos livros e filmes de ficção.  No nosso caso o dinamismo social, político e econômico está trazendo complicações que se antepõe ao projeto petista de poder.

O primeiro mandato de Lula da Silva foi fácil. Ele singrou nas águas da estabilidade econômica obtida pelo Plano Real de FHC. Pareceu excelente para os pobres das bolsas esmola e para os ricos banqueiros, empreiteiros, enfim, para a “dona zelite” que lucrou como nunca antes nesse país. O período foi cantado em verso e prosa pelo ególatra, tido pelo povo como um operário pobrezinho que logrou chegar lá. Contudo, no decorrer do tempo o partido autointitulado como o único ético, puro, aquele que vinha para mudar o que estava errado, extrapolou em escândalos de corrupção e na incompetência governamental.

Nos quatro anos de Rousseff o processo de arrebentar a economia se consumou, o que pode ser simbolizado pela devastação da Petrobras assaltada pelo PT e companheiros. Como não podia deixar de ser caiu vertiginosamente a aprovação da criatura, enquanto no Congresso surgiu uma verdadeira oposição liderada pelo presidente da Câmara, Eduardo Cunha. Para piorar, o desenrolar da operação Lava Jato vai se aproximando perigosamente de Lula da Silva e de Rousseff.

Como não podia deixar de ser, o presidente de fato entrou em campo. Junto com o ministro da Justiça e outros tenta influir na Operação Lava Jato para anular as delações feitas. Pede também o impossível a Rousseff: que ela seja simpática e dialogue com os partidos, com os movimentos sociais, com governadores e prefeitos.

Lula pode até conseguir algumas coisas, exceto mudar instantaneamente a insatisfação popular com a economia e controlar a ação judicial contra a PTbras aberta por acionistas americanos que se sentiram roubados.

Lembra um amigo meu, que um bilionário chamado Madoff deu um gigantesco golpe em investidores americanos.  Em dois anos foi julgado, condenado e preso nos Estados Unidos. Hoje, aos 80 anos, trabalha na lavanderia da prisão. Se viver mais 30 anos, sairá, mas é pouco provável. Vai ver, que o grande temor de Lula, Rousseff e demais companheiros é a lavanderia, único meio de impedir que brasileiros cometam outro suicídio politico.

Publicado originalmente no site A Verdade Sufocada

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Maria Lucia Victor Barbosa é socióloga

Milico é isso aí!

Por Cel Marco Antonio Esteves Balbi


Estava eu posto em sossego no dia de hoje. Meu filho mais velho completou 43 anos. Percebi que um querido amigo postou um link com o texto cujo título é o mesmo desse texto. Fora publicado no site Alerta Total do Jorge Serrão.

Para quem não conhece ou sabe, cabe aqui um esclarecimento. Jorge Serrão acha que todas as mazelas do Brasil são originárias alhures. Em especial é tudo culpa dos Rockfeller, de um tal de Consenso de Washington, dus americanus e ingreses dos oio azul. Ou seja, Jorge Serrão e Lula, quando lhes interessa, arrumam os mesmos inimigos. Até aí tudo bem. Cada um arruma o inimigo que lhe interessa. Mas, por vezes, Jorge Serrão extrapola, no meu modo de entender e, por algumas vezes, postei comentários na área apropriada, estranhando as colocações apresentadas, quase todas elas dizendo respeito às Forças Armadas, mormente ao Exército de Caxias.

Jorge Serrão até já publicou textos da minha autoria. Até aí morreu Neves, já dizia aquele velho ditado francês. Mas, hoje foi demais! Milico, não é isso aí, Serrão! Não, mesmo, Waldo!

Por oportuno, julgo importante esclarecer que não tenho nenhuma das qualificações do articulista Waldo! Ele diz ser escritor, economista e poeta. Eu sou só um coronel reformado do EB, menininho pequeninho lá dos Campos dos Goytacazes, criado pela Dona Laurita e Seu Crementino, que me puseram para estudar no Liceu de Humanidades de Campos. Mesmo que por vezes alguns safanões tivessem sido necessários e oportunos. Prestei concurso de admissão para a Academia Militar das Agulhas Negras e, após passar pela seleção intelectual, física, médica e psicológica ingressei na carreira mais democrática que eu conheço no Brasil.

Por meus méritos próprios e acompanhado e orientado pelos meus chefes e apoiado pela minha família atingi o posto mais alto da carreira: coronel do Exército. Minha mulher, bem mais corajosa que o Waldo, me acompanhou por todo o tempo, fazendo 17 mudanças em 34 anos de carreira, criando dois filhos e cuidando de todos os afazeres domésticos, muita das vezes sozinha.

O Waldo, ensimesmado, não percebe que o Exército Brasileiro é uma síntese do Brasil. Seus homens, e agora também suas mulheres, vivem no mesmo diapasão que todos os brasileiros. Conhecem todos os rincões do Brasil, palmilham o seu território de norte a sul, de leste a oeste, vivenciam todas as dificuldades e participam das raras alegrias do povo brasileiro. O que para alguns exércitos de oio azul do Serrão é uma deficiência, para nós é uma virtude. Estamos em todos os cantos, irmanamo-nos com todos, independente de cor, classe ou crença.

Comandantes da ativa ou ex-chefes na reserva não têm partido, não são governistas ou anti-governistas. O Exército é uma instituição do Estado brasileiro e seus profissionais servem a este Estado, que mercê dos impostos dos cidadãos lhes pagam os seus proventos.

A coisa mais fácil do mundo é ser crítico da história. Dedicando-me a ler e estudar poderia escrever um tratado sobre como fulano ou sicrano deveria ter agido em tal ou qual circunstância! Ah Castelo Branco jamais deveria ter se rendido, suspendido a eleição e prorrogado o seu mandato! Ah, jamais deveriam ter cassado o político a, b ou c! Pôxa, como foram permitir que fulano conduzisse a política econômica ou a política externa! Assim é fácil Waldo, até eu! Mas, eles é que estiveram lá e conduziram as coisas de acordo com as circunstâncias! Tomaram as decisões naqueles momentos cruciais como melhor lhes aprouveram!

Como ex-instrutor de duas das mais importantes escolas do nosso EB posso lhe garantir uma coisa Waldo: você não sabe nada do que nelas se ensina! Nem faz idéia de como se faz! Elas servem de parâmetro, em termos de atualização das grades curriculares e das metodologias do ensino para muitas das instituições civis, Waldo! Por certo, nelas ninguém desconhece Augusto Comte e o positivismo, mas vão um pouquinho além! Conhecem Gramsci e sabem que seu artigo encaixa-se como uma luva na estratégia ditada desde os cárceres pelo italiano tão copiado no Brasil do PT de hoje!

E os atuais alunos das escolas militares, assim como os meus alunos de ontem, hoje oficiais generais, reagirão na hora oportuna e adequada para colocar ordem no caos. Leia o nosso guru, General Sérgio Coutinho. Ele já nos dizia, pouco antes de partir, que o líder militar surgiria no momento adequado e oportuno. Mas, ele nos dizia também, que caberia aos civis liderarem o processo. Aonde estão os Lacerda, os Magalhães Pinto e os Ademar de Barros, entre outros? Se depender de você e do Serrão estão bem escondidos, deitando falação nas redes sociais e esperando pela solução que caia do céu. Ou do inferno, se a turma do Foro de São Paulo prevalecer e uma guerra fratricida se tornar inevitável. Nesta hora o senhor deverá estar escondido debaixo da cama, enquanto eu e outros de pijama, sem as fraldas geriátricas e sem cocô nas calças, tiraremos a graxa anti-óxido dos nossos trabucos  enferrujados e nos ombrearemos com os nossos ex-cadetes e alunos para expulsar os apátridas, sejam eles Jaques, Eva, Amorim, Luis ou Dilma.

A história nos ensina que eles não desistem. Tentaram em 1935, em 1964, em 1968/1974, tentarão de novo! Mas, por aqui não passarão!

Seu artigo não me atingiu. Nem a mim nem a meus companheiros. Mas, tenho certeza, atingiu a vários companheiros que até hoje nos honram, chamando-nos comandante. Muitos ainda na ativa, outros já na reserva, assim nos consideram porque em algum momento da carreira e da vida profissional deles fomos capazes de liderar e dizer a eles: este é o caminho do dever! E, eles acreditaram em nós e nos seguiriam e nos seguirão aonde for que o conduzamos! Jamais o poeta, escritor e economista Waldo vai entender isto! Serrão muito menos!

Lula, Dilma, Amorim e Jaques passarão. Serão considerados como uma excrescência na história do Brasil. O Exército Brasileiro, este permanecerá o mesmo, honrando as tradições, os valores e as virtudes forjadas na têmpera do aço desde Guararapes, passando por Caxias, Sampaio, Osório e Mallet, os febianos de Mascarenhas de Moraes, os boina azuis espalhados pelo mundo, respeitado como a instituição de maior credibilidade perante o povo brasileiro. É contra isso que você Waldo e você Serrão pretendem se contrapor? Vão se catar, antes que eu me esqueça!




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Marco Antonio Esteves Balbi é Coronel Reformado do EB

O Duque do Petrolão

Por Augusto Nunes


O Supremo Tribunal Federal terá outra chance de enxergar o prontuário de Renato Duque, o afilhado de José Dirceu que ajudou a saquear a Petrobras.

BRASILEIRO será transferido para execução na INDONÉSIA

(Foto: Dita Alangkara/AP)
(Foto: Dita Alangkara/AP)
A data das execuções não foi anunciada. Os condenados serão executados por pelotões de fuzilamento e serão alvejados em pares.

Autoridades indonésias informaram que oito condenados à morte por tráfico de drogas, dentre eles o brasileiros Rodrigo Gularte, serão transferidos para uma prisão numa ilha, onde serão executados, apesar dos apelos internacionais.

Dentre os condenados estão também os australianos Andrew Chan e Myuran Sukumaran, além de homens da Indonésia, França, Gana e Nigéria e de uma mulher filipina. Segundo o governo indonésio, todos já esgotaram as opções legais e serão levados de suas celas na ilha de Bali para a prisão insular de Nusa Kambangan, ainda nesta semana.

A data das execuções não foi anunciada. Os condenados serão executados por pelotões de fuzilamento e serão alvejados em pares.

Especialistas em direitos humanos expressaram suas preocupações em relatórios que indicam que o julgamento de alguns dos réus não atendeu padrões internacionais de imparcialidade.


Publicado originalmente no site do Diário do Poder